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Arthur Igreja: Big techs se descolam em nova fase da inteligência artificial
Publicado 24/07/2025 • 11:57 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 24/07/2025 • 11:57 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
As chamadas “Sete Magníficas” — Apple, Alphabet (Google), Amazon, Meta, Microsoft, NVIDIA e Tesla — começaram a divulgar seus resultados financeiros do segundo trimestre de 2025. O desempenho das empresas aponta para uma mudança no equilíbrio de forças dentro do grupo, segundo o especialista em tecnologia e inovação, Arthur Igreja.
De acordo com ele, o termo “Sete Magníficas”, criado em 2023, deixou de refletir uma realidade unificada. “Nós estamos vendo esse grupo se desgarrar, ele não tem mais uma unidade”, avaliou em entrevista ao Real Time, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
Empresas como NVIDIA, Meta e Microsoft seguem com forte crescimento impulsionado pela inteligência artificial, enquanto outras, como Alphabet e Amazon, têm apresentado desempenho mais estável.
A Tesla registrou uma queda de mais de 18% nos últimos meses, enquanto a Apple enfrenta pressões comerciais e geopolíticas. “A Apple visivelmente está atrasada nessa corrida e sofre muito mais, porque é impactada pela estratégia do governo Trump sobre tarifas”, disse Igreja.
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O especialista destacou que o crescimento de algumas empresas tem relação direta com medidas adotadas pelo governo Trump. “Tivemos o anúncio de mais de 500 bilhões de dólares em investimentos conjuntos em inteligência artificial”, afirmou. Segundo ele, tais iniciativas impactam o mercado de maneira desigual.
Igreja lembrou que houve uma ruptura pública entre Elon Musk e Donald Trump, o que resultou na retirada de incentivos para a venda de veículos elétricos da Tesla. “A Tesla está virando uma outra coisa”, comentou, ao citar o foco da empresa em robotáxis e no robô humanoide Optimus. “Mas a resposta do mercado não foi positiva.”
Na avaliação de Igreja, o Brasil participa da corrida tecnológica como consumidor e não como protagonista. Ele apontou que, apesar do país estar entre os maiores usuários do ChatGPT no mundo, os investimentos públicos anunciados em IA não passam de R$ 10 milhões. “Se compararmos com os mais de 500 bilhões anunciados nos EUA, é uma proporção quase irrelevante”, disse.
O especialista destacou o esforço do governo brasileiro em atrair investimentos em infraestrutura digital, como data centers, mas apontou entraves. “Estabelecer data centers no Brasil é um dos processos mais caros do mundo”, afirmou. Entre os fatores citados estão a alta tributação sobre equipamentos importados, a ausência de previsibilidade jurídica e o custo da operação.
Apesar das dificuldades, Igreja afirmou que o Brasil possui atributos relevantes, como um mercado de mais de 200 milhões de pessoas e uma matriz energética limpa. “Nós temos grande parte dos ingredientes, mas falta o ambiente de negócios”, concluiu.
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