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Moscou aguarda visita “importante” de enviado de Trump antes do prazo final para sanções
Publicado 04/08/2025 • 13:04 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 04/08/2025 • 13:04 | Atualizado há 4 horas
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Kremlin de Moscou
O Kremlin disse nesta segunda-feira (04), que está aguardando “conversas importantes” com o enviado especial de Donald Trump ainda esta semana, antes do prazo final imposto pelo presidente dos EUA para aplicar novas sanções a Moscou, caso não haja avanços rumo a um acordo de paz com a Ucrânia.
Trump confirmou um dia antes que Steve Witkoff visitará a Rússia, provavelmente na “quarta ou quinta-feira”, onde deverá se encontrar com o presidente Vladimir Putin.
Apesar da pressão de Washington, a Rússia continua sua ofensiva contra seu vizinho pró-Ocidente.
Três rodadas de negociações de paz em Istambul fracassaram em avançar rumo a um possível cessar-fogo, com os dois lados aparentando estar tão distantes quanto antes.
Moscou exigiu que a Ucrânia ceda mais território e renuncie ao apoio ocidental.
Kiev pede um cessar-fogo imediato e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky instou seus aliados, na semana passada, a pressionarem por uma “mudança de regime” em Moscou. O prazo estabelecido por Trump expira na sexta-feira.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse nesta segunda-feira, que considera as conversas com Witkoff “importantes, substanciais e úteis” e valoriza os esforços dos EUA para encerrar o conflito.
Putin já se reuniu com Witkoff diversas vezes em Moscou, antes de os esforços de Trump para reatar laços com o Kremlin serem abruptamente interrompidos.
Quando repórteres perguntaram qual seria a mensagem de Witkoff para Moscou e se havia algo que a Rússia poderia fazer para evitar as sanções, Trump respondeu: “Sim, conseguir um acordo onde as pessoas parem de morrer.”
A visita ocorre após Trump afirmar que dois submarinos nucleares que ele enviou depois de uma discussão online com o ex-presidente russo Dmitry Medvedev estão agora “na região”.
Trump não disse se se referia a submarinos movidos a energia nuclear ou armados com ogivas nucleares. Ele também não detalhou os locais exatos de envio, mantidos em sigilo pelo exército dos EUA.
A Rússia, em seus primeiros comentários sobre o envio, pediu “cautela”.
“A Rússia é muito atenta ao tema da não proliferação nuclear. E acreditamos que todos devem ser muito, muito cautelosos com a retórica nuclear”, disse Peskov, do Kremlin.
O chefe de gabinete de Zelensky apoiou na segunda-feira as ações de Trump. “O conceito de paz por meio da força funciona”, escreveu Andriy Yermak nas redes sociais.
“No momento em que os submarinos nucleares americanos apareceram, um bêbado russo — que estava ameaçando guerra nuclear no X — de repente ficou em silêncio”, acrescentou.
Trump já havia ameaçado anteriormente que novas medidas poderiam significar “tarifas secundárias”, direcionadas aos parceiros comerciais remanescentes da Rússia, como China e Índia. Isso sufocaria ainda mais a Rússia, mas arriscaria uma disrupção internacional significativa.
Putin, que tem rejeitado sistematicamente os apelos por um cessar-fogo, disse na sexta-feira que quer paz, mas que suas exigências — rejeitadas por Kiev como “velhos ultimatos” — para encerrar sua ofensiva de quase três anos e meio permanecem “inalteradas”.
A Rússia tem exigido com frequência que a Ucrânia ceda efetivamente o controle de quatro regiões que Moscou afirma ter anexado, uma demanda considerada inaceitável por Kiev. Putin também quer que a Ucrânia abandone sua ambição de ingressar na OTAN.
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A Rússia lançou um número recorde de drones contra a Ucrânia no mês passado, segundo análise da AFP com base em dados da força aérea de Kiev, intensificando os ataques enquanto as negociações de paz estavam paralisadas.
Kiev também afirmou que intensificará seus ataques aéreos contra a Rússia em resposta. Ambos os lados afirmaram na segunda-feira que derrubaram dezenas de drones inimigos durante a noite, no mais recente bombardeio.
Ataques russos separados na região sul de Zaporizhzhia, parte da qual está sob controle russo, mataram quatro pessoas, disseram autoridades ucranianas na segunda-feira. Mais uma pessoa foi morta por bombardeios russos na região sul de Kherson.
Zelensky estava visitando tropas na linha de frente da região de Kharkiv, segundo ele mesmo disse, publicando um vídeo no qual entrega medalhas a soldados e caminha por bunkers. A Rússia busca estabelecer o que chama de “zona de amortecimento” dentro da região de Kharkiv, ao longo da fronteira russo-ucraniana.
Zelensky também disse no domingo que os dois lados estavam preparando uma troca de prisioneiros que permitiria o retorno de 1.200 soldados ucranianos para casa, após a última rodada de negociações em Istambul no mês passado.
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