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Ibovespa B3 supera 135 mil pontos na expectativa de corte de juros nos EUA e balanços positivos
Publicado 07/08/2025 • 14:55 | Atualizado há 5 horas
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Publicado 07/08/2025 • 14:55 | Atualizado há 5 horas
KEY POINTS
Ibovespa B3.
Divulgação B3.
Depois de uma sequência de resultados positivos no exterior e divulgações favoráveis de empresas brasileiras, o Ibovespa B3, nesta quinta-feira (7), superou a marca dos 135 mil pontos e chegou a tocar o patamar dos 136 mil, refletindo o otimismo dos investidores diante do ambiente global e local.
A expectativa de corte na taxa de juros dos Estados Unidos foi apontada como um dos principais fatores para esse movimento, influenciando o mercado financeiro de risco. Analistas destacaram a influência de balanços corporativos satisfatórios e a desvalorização do dólar, que abriram espaço para o avanço das ações brasileiras. “Em continuidade do que vimos ontem, temos recuperação do índice, apesar do cenário ainda incerto e volátil. Pelo menos por ora, os mercados observam o lado positivo do balanço de riscos, com balanços positivos, dólar enfraquecido e expectativa de redução de juros nos EUA”, afirmou Bruna Sene, analista de renda variável da Rico.
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Para Kevin Oliveira, sócio e advisor da Blue3, as apostas em corte dos juros americanos seguem predominando, mesmo diante das incertezas econômicas. Ele ressaltou que os dados do mercado de trabalho dos EUA apontaram para uma desaceleração, o que reforça a expectativa de medidas de estímulo. “A economia americana está sofrendo em termos de atividade econômica, como mostrou o payroll, que veio fraco. E os EUA preferem lidar com inflação do que com recessão técnica. Nesse ambiente, a ferramenta do CME Group mostra que a probabilidade de corte já na reunião do Fed de setembro é de 91%. Ou seja, o corte é dado como certo”, explicou Oliveira.
Oliveira destacou ainda que, caso o Federal Reserve realmente reduza a taxa básica, isso poderia acelerar o ciclo de cortes da Selic no Brasil. Ele explicou que a diminuição dos juros americanos tende a aliviar a inflação global, ainda que a disputa comercial possa gerar pressões de preços. “Ajuda a desinflacionar o mundo, enquanto a guerra tarifária pode inflacionar o mundo”, disse.
No âmbito político, Bruna Sene observou que as discussões e tensões no Congresso Nacional podem trazer volatilidade, mas o fundamental será analisar se as votações de projetos estratégicos sofrerão atrasos. Ela avaliou que, do ponto de vista técnico, o Ibovespa permanece em uma faixa considerada favorável para novas altas. “Embora o cenário ainda seja de volatilidade, do ponto de vista técnico, o Ibovespa está em uma região bastante interessante, onde haveria espaço inclusive para voltar a testar as regiões dos 137 mil, 140 mil pontos”, afirmou.
Por volta das 11h12, o índice registrava 135.803,18 pontos, com alta de 0,94%. O ponto mais elevado do dia foi de 136.255,56 pontos, equivalente a um avanço de 1,27%.
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