Novo Nordisk

CNBC Ações da Novo Nordisk sobem após lucro acima do esperado e aumento nas vendas do Wegovy

Agro

PIB do agro surpreende e deve crescer 2% em 2024, prevê CNA

Publicado 11/12/2024 • 10:38

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • Apesar de 2024 ter sido um ano desafiador para o agronegócio brasileiro, que enfrentou uma série de desafios climáticos, o setor deve encerrar o ano com um crescimento de 2%.
  • Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (11) pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
  • A expectativa para 2025 é ainda mais otimista, com um crescimento de 5%.

Apesar de 2024 ter sido desafiador para o agronegócio brasileiro, que enfrentou uma série de desafios climáticos, o setor deve encerrar o ano com um crescimento de 2%, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (11) pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). E a expectativa para 2025 é ainda mais otimista, com um crescimento de 5%.

Segundo João Martins, presidente da CNA, a expectativa inicial era de um PIB negativo para este ano, devido às secas históricas e enchentes no Rio Grande do Sul, que causaram quedas na produção. “Esse crescimento de 2% reflete a capacidade de recuperação do setor diante dos desafios enfrentados”, disse.

Para Martins, a agricultura segue sendo um pilar essencial para a economia brasileira, e há confiança de que o país pode se consolidar ainda mais como um grande produtor mundial de alimentos. “Embora os desafios climáticos persistam, são questões recorrentes que o setor já enfrentou em outros momentos.” 

Bruno Lucchi, diretor técnico da CNA, destacou que as expectativas para 2025 são ainda mais otimistas. A previsão é de que o PIB do agronegócio cresça 5%, impulsionado por um clima mais favorável, que trará aumento de produtividade. 

Segundo o executivo, esse crescimento está alinhado com a previsão de um PIB brasileiro de 3,4%, além de um contexto de queda na taxa de desemprego, o que aumenta o poder de compra da população, como em produtos agropecuários. 

No entanto, a preocupação continua sendo o câmbio, que deve se manter em alta no ano que vem. A volatilidade da moeda pode impactar as exportações e, consequentemente, o desempenho do agronegócio.

MAIS EM Agro