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Autor de ‘Como as Democracias Morrem’ critica postura de Trump e elogia STF contra Bolsonaro
Publicado 13/08/2025 • 09:50 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 13/08/2025 • 09:50 | Atualizado há 4 meses
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Agência Brasil
Fachada do Supremo Tribunal Federal (STF)
O cientista político norte-americano Steven Levitsky, autor do best-seller Como as Democracias Morrem, classificou como “irônico” o fato de o governo de Donald Trump punir o Brasil por adotar medidas que, segundo ele, os próprios Estados Unidos “deveriam ter tomado”. A declaração foi feita nesta terça-feira (12), durante palestra no Senado Federal.
O comentário faz referência à ação penal em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), acusado de articular um golpe de Estado para permanecer no poder após perder as eleições de 2022. Levitsky comparou o caso à invasão do Capitólio, em Washington, em 6 de janeiro de 2021, após a derrota de Trump — episódio que não resultou em responsabilização judicial para o republicano.
O professor destacou que as instituições norte-americanas falharam em responsabilizar Trump, citando a Suprema Corte e o Congresso. No Brasil, segundo ele, o STF agiu de forma “agressiva” e com foco na defesa da democracia. “Essencialmente, eles são super-heróis que ficaram de pé defendendo a democracia contra Bolsonaro”, afirmou.
Desde julho, Trump tem adotado medidas de retaliação contra o Brasil, condicionando a reversão das sanções ao arquivamento do processo contra Bolsonaro. Entre as ações, o republicano elevou para 50% as tarifas sobre produtos brasileiros, abriu investigação por supostas “injustiças comerciais” e aplicou a Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal no STF.
Levitsky reconheceu que a Corte é alvo de críticas por deliberar sobre questões constitucionais não abordadas pelo Legislativo e pelo Executivo, quando provocada. Ainda assim, avaliou que o Supremo “fez exatamente a coisa certa ao defender a democracia de forma assertiva” nos últimos sete anos.
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