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“Difícil competir com essa disparidade”, diz diretor sobre impacto de tarifaço no setor moveleiro
Publicado 13/08/2025 • 12:45 | Atualizado há 17 horas
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Publicado 13/08/2025 • 12:45 | Atualizado há 17 horas
KEY POINTS
A tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre móveis brasileiros já está causando prejuízos à indústria moveleira nacional. A Temasa, uma das principais exportadoras de Santa Catarina, suspendeu os embarques para o mercado norte-americano e paralisou parte da produção.
Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC nesta quarta-feira (13), o diretor-geral da empresa, Leonir Tesser, o impacto é significativo, já que o país responde por 27% de toda a exportação do setor. “Nós, com uma produção ao redor de 50% para esse mercado, não poderíamos ficar de fora desses impactos”, disse.
A empresa atua no nicho do it yourself, com móveis desmontados vendidos a preços considerados “mágicos” — R$ 29,90, R$ 49,90 e R$ 59,90.
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Para Tesser, a nova tarifa inviabiliza a competitividade do Brasil diante de concorrentes como países do Leste Europeu, que pagam tarifa de 15%, e o Vietnã, com 20%. “A diferença é muito expressiva e é muito difícil buscar competitividade com essa disparidade”, disse.
O executivo destacou que a prioridade, neste momento, é preservar clientes e manter espaço nas prateleiras. Para isso, a Temasa avalia medidas internas e negociações com fornecedores e prestadores de serviços. “O importante de fato é não deixar essa cadeia quebrar e evitar que o cliente substitua você por outro fornecedor. Isso é muito estratégico”, disse.
Tesser afirmou que a empresa vai se esforçar para evitar demissões, preservando o time e os investimentos feitos em tecnologia e sustentabilidade. Ele disse confiar na diplomacia brasileira para buscar uma solução e frisou que o setor trabalha majoritariamente com madeira renovável e florestas próprias. “É uma cadeia construída ao longo de décadas, e todo esse histórico não pode se perder”, afirmou.
Quanto ao pacote de ajuda que deve ser anunciado pelo governo, o empresário disse esperar medidas que garantam fôlego financeiro, como adiamento de tributos, novas linhas de crédito e incentivos fiscais.
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