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Fim dos painéis, dos debates, conversas e entrevistas.
O FT Climate & Impact Summit Latin America e Brasil 2030 ocorreu ao longo dos últimos dois dias e seu conteúdo pode ser conferido no site da Times | CNBC.
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“Os chineses têm sido muito atuantes e muito consistentes, eles têm participado de todas as reuniões, os debates têm sido muito fluídos, diferente dos EUA, e teve recentemente uma declaração China-Europa, na qual eles deixaram claro que colocariam em prática suas contribuições nacionais em prática, antes da COP, então acreditamos na vinda deles”, disse Ana Toni.
No presente momento, a China é responsável por 31% das emissões de poluentes, mas, segundo Toni, os chineses estão conscientes da necessidade de uma transição para uma economia de baixo carbono, pois se não for uma mudança por consciência, será por catástrofes.
“A COP30 pode ser o ritual de passagem de um modelo de desenvolvimento, para um modelo de baixo carbono, proteção das florestas e também de prosperidade”, disse.
Ana afirmou, na última resposta, que vai julgar o sucesso da COP30 se conseguir juntar o tema da mudança do clima com a economia. “Trazer a mudança climática para uma perspectiva econômica de uma maneira estrutural, se a gente conseguir mostrar isso para as pessoas, que têm consequências econômicas, eu vou considerar um sucesso”, finalizou.
Sobre a presença de Donald Trump na COP30, Ana Toni afirmou não saber, mas os indicativos são negativos.
“Os Estados Unidos estão saindo dos acordos, está deixando o acordo de Paris, e não mostrou nenhum interesse para o evento deste ano, estamos fazendo reuniões multilaterais desde o início do ano, e os EUA não participaram de nenhum”, disse.
“Os EUA são imprevisíveis, não dá para saber, pode acontecer uma surpresa do dia para a noite, mas não sabemos”, completou.
“Mas são 198 países que fazem parte do acordo, e 198 menos 1, não é igual a zero, então temos muitos países com quem trabalhar”, afirmou.
“O clima é um tema central para a economia, central para desenvolvimento, se a gente não tratar do clima como um tema econômico, a gente vai seguir enxugando gelo”, disse Ana Toni.
“A COP 30 vai ser toda em Belém, tudo vai acontecer em Belém, e vai ser um evento maravilhoso, vai deixar uma marca definitiva em como a gente lida com o tema da natureza e conservação”, afirmou Ana Toni.
Vai começar a entrevista com a diretora-executiva da COP30, Ana Toni. Faltando 83 dias para começar o evento em Belém (PE).
Começa o Painel: Soluções baseadas na natureza – biodiversidade nas estratégias corporativas e de investimento.
Ilona Szabó de Carvalho (cofundadora e presidente do Instituto Igarapé), Edson Franco (CEO Zurich Brazil), Andrea Resende (Investment Manager Impact Earth), e Gabriel Quijandría (Diretor Regional para a América do Sul da International Union for the Conservation of Nature – IUCN).
fim do diálogo: Requalificando a força de trabalho para o futuro de baixo carbono.
Logo começará o Painel: Soluções baseadas na natureza – biodiversidade nas estratégias corporativas e de investimento.
No debate sobre força de trabalho, André Clark, vice-presidente Sênior da Siemens Energy América Latina, afirmou que o continente latino americano tem um grande gap de educação e uma alta desigualdade, o que deixa muitos jovens de fora do mercado de trabalho, por falta de qualificação adequada.
“Nós vemos que tem muita gente com a habilidade de aprender rápido, mesmo que ainda não tenha o conhecimento técnico adequado, nós valorizamos muito essas pessoas, as que querem aprender e que aprendem rápido, pois é o que precisamos, por isso investimos em treinamento e qualificação de mão de obra”, disse.
“Se a pessoa tem a habilidade de aprender, ela tem a habilidade de ser um líder”, completou.
Sobre a empregabilidade no setor de energia, Clark afirmou que tem visto um grande interesse de jovens por energias renováveis, além do aumento da participação feminina em áreas antes ocupadas exclusivamente por homens.
“Eu vejo que a participação de mulheres está aumentando muito ao longo dos anos, antes, funções que eram exercidas somente por homens, estão dando lugar às mulheres. Elas estão se interessando pelo ambiente, fazendo cursos técnicos, engenharia, e estamos muito felizes de ver essa mudança, pois ela é necessária”, disse.
A head do Linkedin no Brasil, Ana Cláudia Plihal, afirmou que atualmente duas grandes discussões permeiam a nova força de trabalho: A influência da Inteligência Artificial e também o ambiente de trabalho. “São as duas grandes mudanças do momento”.
Em um momento de transição “verde”, ela vê também a questão da crescente preocupação com propósitos e por fazer parte de algo transformador.
No caso do Brasil, a head do Linkedin apontou que alguns tipos de empregos, como supply chain, sistemas solares, eólicos e gestão ambiental apresentaram crescimento acima de 250% em no último ano, tanto em oferta quanto no interesse.
A respeito de gênero, a especialista comentou que as mulheres são muito sub representadas em cargos C-Level, ocupando cerca de 20%, contra mais de 70% desses cargos sendo masculinos.