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Fusão entre cérebro e internet atrai disputa bilionária entre gigantes da tecnologia
Publicado 19/08/2025 • 22:12 | Atualizado há 1 dia
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Publicado 19/08/2025 • 22:12 | Atualizado há 1 dia
O neurocientista Álvaro Machado Dias, comentarista do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, falou sobre a entrada de Sam Altman, fundador da OpenAI, no mercado de interfaces cérebro-internet. “O Sam Altman anunciou que irá investir junto com a OpenAI na Merge Labs. Sabemos que a palavra merge quer dizer fusão, para falar da fusão entre o que é silício e também metal e aquilo que é tecido orgânico, ou, no caso, cerebral”.
Segundo Álvaro, a motivação vai além da inovação científica e envolve rivalidade pessoal. “Eu diria que o verdadeiro motivo é a competição com o Elon Musk. Os sujeitos não se bicam muito e, evidentemente, a gente vai percebendo que o Elon Musk cria aqui um vácuo de poder em torno dele e as outras lideranças do mundo da tecnologia querem ocupar esse vácuo de poder nas várias coisas que ele promete e que eventualmente não dão tão certo”.
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A promessa feita por Musk em 2016 ainda não se concretizou, abrindo espaço para novos concorrentes. “Ele falou que a Neuralink iria conectar o cérebro à internet, criando uma internet do pensamento logo no lançamento da empresa em 2016, há nove anos. E isso ainda seria uma conexão, uma maneira de a gente receber dados da internet no cérebro, expandindo a nossa consciência e, do outro lado, transmitir pensamentos pela internet”.
Essa lacuna teria estimulado a movimentação de outros líderes tecnológicos. “Então, isso criou um vácuo em torno dele, um espaço que as outras autoridades tecnológicas querem ocupar, ganhando a pole position nessa grande promessa”.
Apesar do avanço e do potencial financeiro, Álvaro destacou que o momento atual ainda é incipiente. “Agora, por outro lado, a gente tem que considerar que esse é um mercado em franca ebulição. Então, também acho que, do ponto de vista financeiro, faça sentido, mas definitivamente não é nada como a corrida da IA generativa”.
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