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Instituto Amazônia +21 prepara projetos para atrair investimentos durante a COP30
Publicado 26/08/2025 • 08:21 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 26/08/2025 • 08:21 | Atualizado há 2 meses
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A preparação para a COP30 em Belém integra uma estratégia de longo prazo voltada ao desenvolvimento sustentável da Amazônia, afirmou Marcelo Thomé, presidente do Instituto Amazônia +21, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC nesta segunda-feira (25).
O instituto tem atuado na mobilização de empresas e associações setoriais para estruturar projetos capazes de atrair investidores internacionais. “O objetivo é organizar o setor empresarial amazônico para chamar a atenção de capitais a projetos estruturantes na região”, disse.
Entre as iniciativas, destaca-se a Facility de Investimentos Sustentáveis, voltada a conectar grandes fundos a projetos de menor porte por meio do modelo de blended finance. “A ideia é ser uma ponte entre o dinheiro e o projeto no território. Captamos grandes volumes e pulverizamos em iniciativas do tamanho da Amazônia”, explicou Tomé, ressaltando que áreas como bioeconomia e turismo demandam menos capital, mas apresentam grande potencial de impacto.
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O executivo também defendeu que, caso o Brasil avance na exploração de petróleo na margem equatorial, os recursos obtidos sejam integralmente aplicados no desenvolvimento da região. “Os royalties precisam financiar infraestrutura e viabilizar a bioeconomia, o turismo sustentável e outras agendas econômicas da Amazônia. Nenhuma região se desenvolve sem infraestrutura”, disse.
Thomé ainda mencionou o impacto do chamado “tarifaço” dos Estados Unidos, que já atinge cadeias como a do açaí. Para ele, o Brasil deve diversificar mercados e fortalecer a agregação de valor aos produtos. “Os governos passam, mas as empresas ficam. Precisamos de estratégias de longo prazo para garantir resiliência da economia brasileira”, afirmou.
O instituto também apoia startups amazônicas por meio do programa Inova Amazônia, em parceria com o Sebrae, que tem impulsionado negócios em cosméticos, alimentos e biotecnologia.
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