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IA já pressiona salários e contratações, mas impacto macroeconômico ainda é limitado
Publicado 26/08/2025 • 14:44 | Atualizado há 1 uma semana
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Publicado 26/08/2025 • 14:44 | Atualizado há 1 uma semana
KEY POINTS
A inteligência artificial já provoca efeitos concretos no mercado de trabalho, sobretudo em funções de entrada. Segundo o neurocientista Álvaro Machado Dias, comentarista do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, levantamentos recentes mostram achatamento dos salários de estagiários, analistas e especialistas nos chamados empregos de escritório nos Estados Unidos.
Além disso, há uma queda no volume de contratações, em especial entre jovens recém-formados que buscam vagas em empresas de tecnologia e no mercado financeiro.
Apesar desse cenário, Álvaro ressalta que, do ponto de vista macroeconômico, os índices de desemprego não estão em níveis alarmantes em países como Brasil, Estados Unidos, Reino Unido e nações da Europa, ainda que tenham registrado altas recentes. “Existe, sim, um impacto, mas ele ainda não chegou a afetar de maneira substancial a economia”, afirmou.
O especialista alerta, no entanto, que os efeitos da IA podem se intensificar no futuro. Citando Mustafa Suleyman, cofundador da DeepMind, ele destacou que a tecnologia deve ser vista como de “propósito geral”, ou seja, capaz de emular comportamentos humanos em diversas situações.
Para Álvaro, embora a IA crie novas funções, o caráter substitutivo tende a prevalecer. “As análises econômicas mais sérias mostram isso. A grande questão é o tamanho desse impacto e a duração do processo até que ele afete o PIB global e o consumo de forma sensível”, explicou.
Diante desse cenário, ele defende que governos iniciem desde já o debate sobre políticas públicas de mitigação, com foco na requalificação profissional. “Políticas públicas têm um longo curso entre a concepção e a implementação. E a requalificação exige anos de transformação dos modelos mentais e da capacidade aplicada dos profissionais”, disse.
Para o especialista, é preciso considerar que muitas pessoas enfrentarão barreiras culturais e psicológicas nesse processo de adaptação, o que reforça a urgência de preparar sociedades para mudanças estruturais no mercado de trabalho.
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