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PF prende diretores da ANM e empresários em esquema bilionário de corrupção em Minas

Publicado 17/09/2025 • 08:39 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • PF prende diretor da ANM e empresários em operação contra corrupção e mineração ilegal em Minas.
  • Alan Cavalcante, Helder Adriano e João Alberto são apontados como líderes do esquema bilionário .
  • 22 mandados de prisão, 79 de busca e bloqueio de R$ 1,5 bilhão em ativos foram determinados pela Justiça.
  • AMN afirmou não ter sido comunicada da prisão de um de seus diretores

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (17) uma operação para apurar um esquema de corrupção envolvendo órgãos públicos da área ambiental e de mineração que teria gerado R$ 1,5 bilhão em lucros ilícitos. Entre os órgãos atingidos estão a Agência Nacional de Mineração (ANM), o Iphan e secretarias estaduais de Minas Gerais.

À imprensa, a ANM afirmou ter tomado conhecimento da operação pela imprensa e que, até o momento, não havia recebido nenhuma comunicação à respeito da prisão de um de seus dirigentes.

Ao todo, são cumpridos 22 mandados de prisão preventiva, 79 mandados de busca e apreensão e afastamentos de servidores públicos. A Justiça Federal em Minas Gerais determinou ainda o bloqueio de R$ 1,5 bilhão em ativos e a suspensão das atividades de empresas envolvidas.

Um dos presos é Caio Mário Trivelatto Seabra Filho, diretor da ANM em Brasília, acusado de favorecer a Aiga Mineração em troca de propina. A PF afirma que ele também tentou influenciar pareceres jurídicos da Procuradoria Federal Especializada da ANM para beneficiar a empresa, mesmo após decisão judicial contrária.

Outro alvo de mandado de prisão é o ex-diretor da ANM Guilherme Santana Lopes.

Entre os empresários, a PF aponta como líderes do esquema Alan Cavalcante do Nascimento, da Fleurs Global Mineração, além de Helder Adriano de Freitas e João Alberto Paixão Lages. Segundo a investigação, os três são sócios em empreendimentos como a Mineração Gute Sight Ltda. e a própria Fleurs Global Mineração Ltda., além de integrarem de fato o Grupo Minerar, criado para operar os ilícitos.

A ex-superintendente do Iphan em Minas Gerais, Débora França, que deixou o cargo em fevereiro de 2023, também é investigada. A PF afirma que uma empresa ligada a ela recebeu pagamentos do esquema para facilitar licenças em áreas de preservação e locais tombados.

Esquema e licenças fraudulentas

Segundo a PF, o grupo corrompeu servidores públicos de órgãos federais e estaduais para obter autorizações e licenças ambientais fraudulentas, permitindo a exploração irregular de minério de ferro em larga escala, inclusive em regiões de preservação.

A organização criminosa também monitorava autoridades para neutralizar fiscalizações e utilizava mecanismos de lavagem de dinheiro para disfarçar a origem dos recursos ilícitos.

Da redação Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, com informações do Estadão Conteúdo

Divulgação Polícia Federal

NOTA AGÊNCIA NACIONAL DE MINERAÇÃO – SOBRE A PRISÃO DE UM DOS DIRETORES NA OPERAÇÃO DA PF

“A Agência Nacional de Mineração (ANM) tomou conhecimento, pela imprensa, de operação da Polícia Federal realizada nesta quarta-feira (17). Até o momento, não houve comunicação oficial à Agência sobre eventuais medidas envolvendo servidores ou dirigentes. A ANM reitera seu compromisso com a legalidade, a transparência e a colaboração com as autoridades, sempre que formalmente demandada, observando o devido processo legal e a continuidade dos serviços regulatórios.”

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