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Brasil

Câmara aprova projeto que estabelece tributação mínima de 15% sobre lucro das multinacionais

Publicado 17/12/2024 • 18:46

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que cria um adicional à CSLL para multinacionais no Brasil, com o objetivo de garantir uma tributação mínima de 15% sobre os lucros.
  • O projeto visa evitar a perda de receita tributária para outros países e manter a competitividade das empresas brasileiras no cenário global.
  • A medida, que começará a ser cobrada em 2025, afetará cerca de 290 multinacionais que operam no Brasil.

Imagem de planilha e calculadora

Pexels

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (17) um projeto de lei que cria um adicional à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para empresas de multinacionais que operam no Brasil.

O objetivo é garantir uma tributação mínima de 15%, de acordo com um acordo global para evitar a perda de impostos (Regras GloBE).

O projeto é de autoria do deputado José Guimarães (PT-CE) e, na prática, repete o teor de uma Medida Provisória. Agora, o texto vai seguir para o Senado.

A cobrança adicional será aplicada sobre o lucro das empresas no Brasil que fazem parte de grupos multinacionais com uma receita anual consolidada superior a 750 milhões de euros (cerca de R$ 4,8 bilhões, pela cotação atual) em pelo menos dois dos últimos quatro anos fiscais.

De acordo com o relator, deputado Joaquim Passarinho (PL-PA), a criação desse adicional à CSLL é necessária para evitar que a receita tributária brasileira seja transferida para outros países.

Ele afirma que é urgente prorrogar até 2029 o crédito presumido de 9% sobre lucros no exterior e a consolidação de resultados de empresas no exterior para manter a competitividade das empresas brasileiras.

O governo estima que cerca de 290 multinacionais que atuam no Brasil serão afetadas pela nova regra, sendo 20 delas brasileiras. A medida foi criada com o objetivo de estabelecer um piso para a concorrência fiscal global e evitar que grandes multinacionais paguem uma alíquota efetiva abaixo de 15% em qualquer país onde operem. A cobrança começará em 2025, com o pagamento devido até o final do sétimo mês após o fim do ano fiscal.

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