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Em dia de oscilação após tombo histórico, ação da Cosan sobe, zera ganhos e volta a avançar
Publicado 23/09/2025 • 12:39 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 23/09/2025 • 12:39 | Atualizado há 3 meses
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O setor produtivo teme aumento da complexidade tributária e fuga de capitais diante da nova cobrança.
Um dia após sofrer uma das maiores quedas de sua história recente, as ações da Cosan (CSAN3) registraram forte volatilidade no pregão desta terça-feira (23). Os papéis abriram em alta de 2%, mas perderam força no fim da manhã, chegando a operar no negativo. Às 13h31, voltaram a subir, cotados a R$ 6,38, alta de 3,91% em relação ao fechamento anterior (R$ 6,15).
Para o analista da Suno Research, João Daronco, o movimento desta terça-feira reflete em parte uma acomodação dos investidores após a queda expressiva do pregão anterior. Segundo ele, ainda devem ocorrer novos episódios de volatilidade nas próximas semanas, à medida que o mercado digere as notícias ligadas à companhia.
Daronco também destacou que a recuperação não é isolada. O rali do dia envolve diversas empresas ligadas à economia doméstica e mais sensíveis ao movimento de juros, como outras holdings alavancadas, que também avançaram perto de 4%. “O comportamento da Cosan acompanha esse contexto mais amplo, mas deve continuar marcado por oscilações relevantes no curto prazo”, disse.
O desempenho acompanha o Ibovespa, que renovou máxima histórica, aos 146.886,44 pontos, testando o limite dos 147 mil pontos, impulsionado por fluxo comprador em meio à queda dos juros futuros. O dólar comercial era negociado a R$ 5,29, em movimento de queda.
A alta no principal índice brasileiro ocorre após o anúncio do encontro entre Lula e Trump na próxima semana, segundo o próprio presidente americano. A aproximação entre eles aponta para um alívio da tensão entre os países após o ‘tarifaço’ contra o Brasil e a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A ata do Copom também dita o otimismo do mercado. Nela, o Banco Central afirmou que “há uma moderação gradual da atividade, certa diminuição da inflação corrente e alguma redução nas expectativas”, e reforçou que a postura agora é de avaliar os impactos dos juros altos.
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Na véspera, a Cosan encerrou o dia com retração de -18,13%, o que significou uma perda de R$ 2,52 bilhões em valor de mercado, segundo levantamento de Einar Rivero, da Elos Ayta. O tombo chegou a -24,93% no intraday, representando redução momentânea de R$ 3,47 bilhões.
O movimento colocou a empresa em um dos pontos mais baixos de sua trajetória: a Cosan passou a valer R$ 11,41 bilhões, após já ter atingido, em julho de 2021, valor de mercado de R$ 50,77 bilhões.
Desde a máxima histórica, a Cosan já perdeu R$ 41,07 bilhões em valor de mercado – montante próximo ao valor atual da Localiza (R$ 41,8 bilhões). Apenas entre julho de 2021 e setembro de 2025, a queda acumulada é de R$ 39,36 bilhões, número superior ao valor de mercado da Copel (R$ 38 bilhões).
A trajetória recente mostra uma espiral de desvalorização contínua, marcada por breves recuperações seguidas de novas quedas, o que pressiona investidores e reforça a percepção de fragilidade da companhia no mercado acionário.
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