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Publicado 18/12/2024 • 18:52
KEY POINTS
O mercado livre de energia no Brasil registrou um crescimento significativo em 2024, com mais de 20 mil migrações de empresas para o sistema, quase o triplo do ano anterior, de acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Pequenas e médias empresas, como padarias, supermercados e escritórios, representam mais de 77% dos consumidores em busca de economia e sustentabilidade.
Em entrevista, Márcio Sant’Anna, sócio fundador da Ecom, destacou o impacto da abertura do mercado, que permite que empresas conectadas à média e alta tensão migrem para o mercado livre. “Agora, mais de 220 mil potenciais clientes estão elegíveis, frente aos 39 mil sob as regras anteriores”, explicou Sant’Anna.
No mercado livre, as empresas podem economizar entre 30% e 35% nos custos de energia, sem a incidência de bandeiras tarifárias, como a vermelha ou amarela. Além disso, é possível optar por fontes renováveis, como solar, eólica ou hídrica, e obter certificações de rastreabilidade, o que agrega valor às práticas de ESG das empresas.
“Todo consumidor da Ecom recebe um certificado internacional de rastreabilidade de energia renovável, o que pode ser usado como diferencial competitivo”, afirmou Sant’Anna.
O processo de migração para o mercado livre leva cerca de seis meses, e os consumidores continuam utilizando a infraestrutura da concessionária local, pagando duas faturas: uma para a distribuidora e outra para o comercializador varejista. Essa estrutura, segundo Sant’Anna, garante a mesma qualidade de fornecimento.
A expansão do mercado livre de energia pode permitir um avanço não apenas na redução de custos, mas também na promoção da sustentabilidade no setor empresarial brasileiro. “Estamos transformando o mercado com inovação e eficiência, mantendo foco no cliente e no meio ambiente”, concluiu Sant’Anna.
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