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Alckmin anuncia programa de estímulo à indústria com linhas de crédito a juros de 4% ao ano

Publicado 29/09/2025 • 11:30 | Atualizado há 3 horas

O vice-presidente Geraldo Alckmin participou nesta segunda-feira (29) de um evento em São José dos Campos, polo industrial estratégico do país, para estimular as exportações brasileiras e detalhar ações do governo para fortalecer a indústria nacional.

Alckmin destacou que a região concentra setores como aviação, automóveis, metalurgia, química, eletroeletrônica e alimentos, comparando o polo industrial ao Vale do Ruhr, na Alemanha.

“Se você sair de São Paulo e for para o Rio de Janeiro, é uma fábrica do lado da outra. Precisamos fortalecê-la, porque a concorrência asiática é grande. Então, precisamos melhorar a competitividade”, afirmou, durante a abertura do lançamento do Programa de Capacitação de Empresas para Exportação – PEIEX.

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O vice-presidente apresentou a Nova Indústria Brasil (NIB), programa com quatro eixos: inovação, competitividade, apoio às pequenas indústrias e expansão das exportações. Alckmin ainda detalhou incentivos como linhas de crédito com juros de 4% ao ano e programas de mobilidade verde para estimular a produção de carros sustentáveis, com IPI zerado, emissão máxima de 83 gramas de CO2 por quilômetro e 80% de reciclabilidade.

“Cinco montadoras se habilitaram: Volkswagen, Hyundai, Fiat, General Motors e Renault. Com o IPI zerado, a venda de veículos subiu 24,6%, enquanto a média mundial é de 2,5%”, disse.

Para melhorar a competitividade, Alckmin citou a depreciação acelerada de máquinas, redução do Imposto de Renda e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), além de diagnósticos feitos pelo Senai em pequenas indústrias para identificar melhorias em produtividade, digitalização e redução de custos. Ele lembrou que o Brasil ainda exporta majoritariamente commodities e ressaltou a necessidade de diversificação: “Nossa exportação é muito concentrada em soja, minério de ferro e petróleo bruto. Precisamos agregar valor e aumentar a participação das pequenas empresas”, disse.

O vice-presidente também comentou avanços em acordos comerciais do Mercosul, destacando a assinatura de tratados com Singapura, Efta e a previsão de um acordo com a União Europeia. Ele ressaltou que os Estados Unidos, segundo maior parceiro comercial, compram produtos industrializados, como aviões, máquinas e automóveis, tornando crucial a resolução do tarifaço. “Foi excluído do tarifácio 42% das exportações brasileiras para os EUA. Com isso, a celulose, que representa US$ 1,7 bilhão, zerou o imposto”, disse.

Alckmin detalhou medidas de mitigação para empresas afetadas pelo tarifaço, incluindo linhas de crédito com juros de 6% a 10%, extensão do regime de drawback por um ano e antecipação do Reintegra, concedendo crédito tributário de 3,1% para exportadores e 6,1% para pequenas empresas.

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