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Comércio projeta alta nas vendas do Dia das Crianças; data deve movimentar R$ 9,96 bilhões este ano
Publicado 02/10/2025 • 07:00 | Atualizado há 17 horas
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Publicado 02/10/2025 • 07:00 | Atualizado há 17 horas
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Tai's Captures/Unsplash
Vendas do Dia das Crianças devem somar R$ 9,96 bi, melhor resultado em 12 anos.
As vendas para o Dia das Crianças, celebrado em 12 de outubro, devem alcançar R$ 9,96 bilhões no varejo, alta de 1,1% em relação a 2024, quando somaram R$ 9,85 bilhões. Caso a projeção se confirme, será o melhor desempenho da data nos últimos 12 anos.
A estimativa, divulgada nesta quarta-feira (1º) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), coloca o resultado atrás apenas de 2014, quando as vendas chegaram a R$ 10,5 bilhões. Os números já estão corrigidos pela inflação.
O Dia das Crianças é a terceira principal data para o setor, superado apenas pelo Natal, que movimentou R$ 72,8 bilhões em 2024, e pelo Dia das Mães, que deve atingir R$ 14,5 bilhões em 2025.
Segundo a CNC, o vestuário e calçados concentram a maior fatia da expectativa, com 27% do total. A distribuição por segmentos é a seguinte:
Apesar do avanço esperado, a CNC avalia que o crescimento poderia ser maior não fosse o peso dos juros elevados e da inflação.
De acordo com o economista-chefe da entidade, Fabio Bentes, o cenário atual freia o consumo, mesmo com o mercado de trabalho aquecido. “O crédito caro obriga o consumidor a priorizar gastos essenciais, reduzindo compras parceladas, o que afeta diretamente os lojistas de produtos financiados”, explica.
O Comitê de Política Monetária (Copom) mantém a Selic em 15% ao ano para conter a inflação, que acumula 5,13% nos últimos 12 meses, acima do teto da meta de 4,5%.
O efeito direto dos juros elevados é o encarecimento do crédito. Em julho, a taxa média para o consumidor atingiu 57,65% ao ano, o maior nível para o mês desde 2017, segundo o Banco Central.
Esse cenário também impulsiona a inadimplência: 30,4% das famílias tinham contas em atraso, recorde da série histórica iniciada em 2010 pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic).
Além do impacto no Dia das Crianças, o comércio acumula quatro meses consecutivos de queda nas vendas, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento da CNC mostra que a inflação dos produtos típicos da data superou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em média, os itens registraram alta de 8,5% em relação ao ano anterior. Quatro categorias tiveram aumento de dois dígitos:
Fabio Bentes aponta que a escalada do preço do chocolate, por exemplo, está ligada à valorização internacional do cacau. “Quando há choque de preços em commodities, o reflexo chega rapidamente ao mercado interno”, explica.
Por outro lado, produtos que lideram as vendas devem apresentar reajustes abaixo do índice geral: brinquedos (4,1%) e roupas infantis (3,3%).
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