Bolsas de Nova York fecham sem direção definida; S&P 500 e Nasdaq batem recorde puxados por empresas de tecnologia

As bolsas de Nova York terminaram o pregão desta quarta-feira (8) sem um movimento claro, mas com S&P 500 e Nasdaq renovando seus recordes de fechamento. O setor de tecnologia seguiu como destaque, enquanto os investidores não deram tanta atenção à ata do Fed (Federal Reserva, o banco central dos Estados Unidos).

O índice Dow Jones fechou praticamente estável, aos 46.601,78 pontos. O S&P 500 subiu 0,58%, encerrando em 6.753,72 pontos, atingindo uma nova máxima histórica. Já a Nasdaq avançou 1,12%, para 23.043,38 pontos, também registrando um novo recorde de fechamento.

Alta das ações impulsionada por acordos em inteligência artificial

O movimento de alta nas ações hoje foi impulsionado por notícias de que novos “acordos circulares” estariam sendo fechados no setor de inteligência artificial, segundo análise do Macquarie Group. Já a Capital Economics avalia que o mercado acionário norte-americano deve continuar crescendo acima dos outros mercados globais, puxado pelo avanço da IA.

Entre os papéis que mais se destacaram hoje, a Confluent disparou 7,53% após rumores de que a empresa estaria considerando uma venda. Já a Penguin Solutions, focada em infraestrutura para IA, despencou 16,00% depois de apresentar lucro no quarto trimestre e projeções para 2026 abaixo do esperado.

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A AST SpaceMobile saltou 8,63% após a fabricante de satélites anunciar um acordo com a Verizon para oferecer serviço de banda larga de telefonia via satélite. A Dell teve alta de 9,05% após o banco Mizuho elevar o preço-alvo das ações da empresa.

A Oracle subiu 1,54%, recuperando parte das perdas de terça-feira (7), após veículos de imprensa dos EUA informarem que a margem de lucro da empresa era pequena em comparação com seus concorrentes.

Contexto econômico

Com o governo dos EUA chegando ao oitavo dia de paralisação e sem divulgação de dados oficiais, o mercado acompanhou a publicação da ata da última reunião de política monetária do Fed.

Levantamento do CME Group mostra que o mercado ainda aposta em dois cortes na taxa de juros em 2025, mesmo após a divulgação do documento. Porém, a Capital Economics acredita que os cortes devem acontecer em um ritmo mais lento do que o esperado.

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Chico Fireman

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