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Ibovespa B3 fecha em queda com derrota do governo; dólar sobe
Publicado 09/10/2025 • 17:24 | Atualizado há 13 horas
Publicado 09/10/2025 • 17:24 | Atualizado há 13 horas
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Ibovespa B3
O Ibovespa B3 encerrou o pregão desta quinta-feira (9) em queda de 0,31%, aos 141.708 pontos, refletindo um dia de volatilidade e cautela nos mercados, com investidores avaliando os efeitos da derrota do governo na MP do IOF e acompanhando o prolongamento da paralisação do governo dos Estados Unidos, que já dura nove dias.
O cenário político e fiscal dominou o humor doméstico, enquanto incertezas no exterior limitaram o apetite ao risco.
Os juros futuros permaneceram praticamente estáveis, com o DI para janeiro de 2026 em torno de 14,90%, refletindo a percepção de que a manutenção da Selic em patamar elevado deve se estender por mais tempo.
A derrota do governo no Congresso, que desidratou o texto da MP e reduziu a previsão de arrecadação, elevou as preocupações com o cumprimento das metas fiscais do arcabouço e manteve o mercado em compasso de espera por novos sinais da equipe econômica.
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Entre as ações de destaque, Ambipar (AMBP3) avançou 4,41%, em movimento de correção após fortes perdas recentes, enquanto B3 (B3SA3) subiu 1,34%, sustentada pelo aumento no volume de negociações e expectativa de que o juro alto favoreça a renda variável como destino de investimentos.
Na ponta negativa, Azul (AZUL4) caiu 5,22% e Gol (GOLL54) recuou 2,15%, pressionadas pelo avanço do dólar e pelo encarecimento do combustível. Ambev (ABEV3) teve leve alta, acompanhando o movimento mais defensivo dos investidores.
No campo político, o episódio da MP do IOF foi interpretado como um sinal de enfraquecimento da base de apoio do governo, o que preocupa parte dos agentes do mercado pela dificuldade de avançar em medidas de equilíbrio fiscal. Por outro lado, há quem veja a resistência do Congresso como um freio a aumentos de impostos, o que também é bem recebido por investidores mais liberais.
O dólar, que chegou a operar perto da estabilidade ao longo do dia, encerrou em alta de 0,58%, cotado a R$ 5,375. O movimento refletiu tanto a força global da moeda americana quanto o aumento da percepção de risco fiscal doméstico.
Apesar disso, o real foi sustentado parcialmente pelos dados benignos do IPCA de setembro, que mostraram moderação na inflação e reforçaram o cenário de estabilidade monetária no curto prazo.
No exterior, o foco permanece no shutdown do governo americano, que impede a divulgação de dados-chave como o payroll e o CPI, aumentando a incerteza sobre os próximos passos do Federal Reserve. A fraqueza da produção industrial da Alemanha e a instabilidade política na França e no Japão completaram o quadro de cautela global.
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