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Com R$ 499 mi, BNDES apoia produção de whey protein e queijos do Grupo Piracanjuba
Publicado 13/01/2025 • 19:10 | Atualizado há 9 meses
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Publicado 13/01/2025 • 19:10 | Atualizado há 9 meses
KEY POINTS
Fábrica da Piracanjuba
Reprodução/BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 499 milhões para o Grupo Piracanjuba implantar uma unidade industrial com capacidade de beneficiar 1,2 milhão de litros de leite por dia e que resultará na produção de concentrados e isolados proteicos (whey protein), lactose em pó, queijo muçarela e manteiga em São Jorge d’Oeste (PR).
A unidade terá capacidade instalada de produção de até 39,4 mil toneladas ao ano de muçarela e de até 7,9 mil toneladas anuais de manteiga.
Em duas linhas de produção anexas, a partir do soro de leite, efluente da produção de queijos, a empresa produzirá até 6 mil toneladas ao ano de whey protein (concentrados e isolados proteicos) e até 14,8 mil toneladas anuais de lactose em pó.
A construção das duas plantas na mesma unidade industrial (a produção de queijo muçarela e manteiga na primeira etapa e a produção do whey protein e da lactose em pó na segunda) traz importantes ganhos de escala e vai ao encontro dos modelos internacionais (Estados Unidos e Europa), além de possuir uma grande pegada de descarbonização devido à ausência do transporte do soro do leite entre diferentes plantas fabris. É a primeira queijaria de grande porte do país cuja produção de queijo e de concentrados e isolados proteicos de soro em pó e de lactose em pó já nasce planejada e integrada em um mesmo parque industrial. Ao todo, o projeto tem investimento de R$ 612 milhões.
O whey protein e a lactose em pó têm ampla aplicabilidade, com uso na nutrição (alimentação suplementar e hospitalar), em produtos farmacêuticos e em cosméticos, entre outros, além de agregar grande valor à cadeia láctea nacional, segmento no qual o Brasil ocupa a terceira posição como maior produtor global de leite.
No Brasil são poucas as indústrias que produzem o whey protein em pó em suas várias concentrações, e atendem apenas 15% do mercado segundo dados do do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, de 2023, sendo 85% do consumo abastecido por produto importado.
“A aprovação desse projeto representa a expansão da fronteira tecnológica brasileira, com a nacionalização da produção e dos sistemas industriais, além de contribuir com a substituição da importação de produtos que chegam a US$ 54 milhões na balança comercial brasileira. A construção da unidade resultará na criação de 250 novos empregos diretos na região, com impacto na geração de renda das famílias”, diz o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Segundo o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon, o projeto aprovado pelo Banco está alinhado a objetivos da Nova Indústria Brasil, que busca “fortalecer as cadeias agroindustriais para a segurança alimentar e nutricional, além de agregar valor à cadeia láctea brasileira.”
O presidente do Grupo Piracanjuba, Luiz Claudio Lorenzo, afirma que a empresa buscou financiamento do BNDES para alavancar novas tecnologias no ramo de laticínios e, desse modo, sustentar o crescimento da companhia nos próximos anos. “A unidade reunirá alta tecnologia, com equipamentos modernos e alta capacidade, que contribuirão para padronização e qualidade dos produtos e eficiência operacional, orientados por uma perspectiva sustentável, tratamento e reaproveitamento de água e, produção e utilização de biogás como fonte de energia. E, ainda, as oportunidades de emprego disponibilizadas geram renda para a economia local”.
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