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Banco Mundial mantém projeção do PIB do Brasil em 2025, mas vê desaceleração e fiscal restrito
Publicado 16/01/2025 • 15:50 | Atualizado há 5 meses
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Publicado 16/01/2025 • 15:50 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
Banco Mundial mantém projeção do PIB do Brasil em 2025.
Pexels.
O Banco Mundial manteve em 2,2% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2025, o que representaria uma desaceleração ante a expansão estimada em 3,2% no ano passado. Para 2026, por outro lado, a instituição elevou a projeção para avanço da economia brasileira, de 2,0% para 2,3%.
Segundo o relatório Perspectivas Econômicas Globais, divulgado nesta quinta-feira (16), a entidade multilateral atribui a perda de ímpeto da atividade aos efeitos do aperto monetário e a inflação no topo da meta. “A política fiscal deverá ter espaço limitado para apoiar a atividade econômica, enquanto o governo busca abordar questões urgentes de sustentabilidade fiscal”, avalia.
Em relação à América Latina e Caribe, o Banco Mundial reduziu a projeção para alta do PIB este ano, de 2,7% para 2,5%, enquanto a de 2026 seguiu em 2,6%. Entre as principais economias da região, houve redução na expectativa para o crescimento do México em 2025 (de 2,1% para 1,5%) e em 2026 (de 2,0% para 1,6%).
Para a Argentina, o Banco manteve em 5,0% a estimativa para a alta do PIB este ano, mas elevou a de 2026 (de 4,5% para 4,7%). As comparações são referentes à edição anterior do relatório, divulgado em junho do ano passado.
No relatório, o Banco Mundial alerta que as economias em desenvolvimento, responsáveis por 60% do crescimento global, enfrentam a perspectiva de crescimento mais fraca desde o início do século. “Os próximos 25 anos serão mais difíceis para as economias em desenvolvimento do que os últimos 25”, afirma Indermit Gill, economista-chefe do Banco Mundial.
O Banco Mundial estima que nos próximos dois anos, a economia global avance 2,7% ao ano, o mesmo ritmo de 2024. As economias em desenvolvimento também devem manter o ritmo de crescimento estável em 4% nos próximos dois anos, o que, segundo o Banco Mundial, “seria um desempenho mais fraco do que antes da pandemia e insuficiente para promover o progresso necessário para aliviar a pobreza e atingir objetivos de desenvolvimento mais amplos”.
Essas economias representam atualmente 45% do PIB global, contra 25% em 2000, e sua interdependência aumentou, com mais de 40% das exportações indo para outras economias em desenvolvimento. Entretanto, a instituição menciona que o bem-estar dessas regiões continua atrelado ao crescimento das economias avançadas, como EUA e China.
Para contornar o impasse, o Banco Mundial sugere reformas internas, incentivo ao investimento privado e modernização da infraestrutura para melhorar as perspectivas de crescimento. “Em um mundo moldado pela incerteza política e tensões comerciais, as economias em desenvolvimento precisarão de políticas ousadas e de longo alcance para aproveitar as oportunidades não exploradas de cooperação transfronteiriça”, disse M. Ayhan Kose, economista-chefe adjunto do Banco Mundial.
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