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Publicado 18/01/2025 • 19:29
KEY POINTS
Imagem de instalações da Seacrest no Espírito Santo
Foto da Seacrest Petroleo
Credores da companhia petroleira Seacrest assumiram o controle acionário da empresa e nomearam novos executivos.
A Seacrest é norueguesa, mas tem sede nas Bermudas. A empresa atua em campos on shore (na terra) no estado do Espírito Santos (veja mais abaixo).
No dia 15 de janeiro, a empresa havia publicado um comunicado no qual informava que os credores haviam decidido acelerar a cobrança de um empréstimo de US$ 300 milhões e tomado controle dos principais ativos da empresa, além de terem nomeado seus executivos como diretores das subsidiárias da empresa –os nomes das pessoas que assumiram não foram revelados.
Como consequência, Jose Costello, o CEO, pediu demissão.
Na nota, a empresa afirma que desde o fim do ano passado publicou anúncios de que os credores tinham fechado acordos de tolerância e que havia discussões para prorrogar esses acordos.
Também se afirma que ela tentava obter um pagamento de US$ 140 milhões da Trafigura, uma trader de petróleo.
A empresa atua no Brasil desde 2020 por meio da Seacrest Petróleo Norte Capixaba, uma subsidiária da Seacrest.
A Petrobras vendeu dois conjuntos diferentes de campos ons hore, ambos no estado do Espírito Santos:
Essa última operação foi concluída com o pagamento à vista de US$ 426,65 milhões para a Petrobras, que também recebeu US$ 35,85 milhões no dia da assinatura do contrato, em 23 de fevereiro de 2023. Ainda era previsto o recebimento pela estatal de até US$ 66 milhões em pagamentos contingentes
A relação entre a empresa norueguesa e a brasileira, no entanto, desandou. Segundo o jornal Valor, no fim de dezembro, a Seacrest processou Petrobras.
A Seacrest diz que a Petrobras não fez manutenção em dutos submarinos, o que a empresa brasileira nega.
A companhia norueguesa também entrou com uma ação em uma câmara de arbitragem.
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