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KEY POINTS
Sede da Telefónica na Colômbia
Reprodução/CC
A Telefónica da Espanha aprovou no sábado (18) a nomeação de um novo CEO: Marc Murtra, que estava na empresa de defesa Indra. Ele substitui José María Álvarez-Pallete.
A mudança foi pedido do fundo estatal espanhol SEPI.
O conselho da Telefónica realizou uma reunião extraordinária no sábado para decidir pela rescisão do contrato de Álvarez-Pallete e oferecer o cargo a Murtra, que aceitou a proposta, segundo comunicado enviado pela empresa ao regulador do mercado de valores mobiliários.
A decisão ainda precisa ser ratificada pelos acionistas.
O fundo estatal SEPI havia proposto a substituição de Álvarez-Pallete, que liderava a empresa desde 2016, por Murtra, segundo uma fonte.
O governo espanhol adquiriu uma participação de 10% na Telefónica, avaliada em cerca de 2,3 bilhões de euros (US$ 2,36 bilhões), por meio da SEPI em maio de 2024, para equilibrar a aquisição de uma participação semelhante pela saudita STC no final de 2023.
Essa aquisição garantiu ao governo um assento no conselho de administração da Telefónica.
Como a Telefónica é considerada uma fornecedora de serviços estratégicos de defesa, o governo aprovou a transação apenas em novembro de 2024, após assegurar uma participação na empresa semelhante à da STC.
Nos últimos anos, a Telefónica, assim como suas concorrentes na Europa, tem enfrentado uma pressão na rentabilidade devido à forte concorrência e à necessidade de altos investimentos em infraestrutura para a tecnologia móvel de quinta geração (5G).
A empresa tem vendido participações em negócios mais maduros, como cabos submarinos e torres de telefonia móvel, além de operações menores na América Latina, para financiar o 5G e a fibra óptica.
O atual mandato de Álvarez-Pallete estava previsto para renovação neste ano, durante a assembleia geral de acionistas, normalmente realizada em abril ou maio.
Sob a liderança de Murtra, a Indra, que tem 28% de suas ações detidas pelo governo espanhol, tem se concentrado em seu negócio de defesa e aeroespacial para aproveitar o aumento dos orçamentos militares nos países europeus devido às crescentes tensões globais.
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