China busca diálogo com EUA em meio a tensões comerciais
Publicado 23/01/2025 • 09:12 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 23/01/2025 • 09:12 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O presidente da China, Xi Jinping durante abertura do G20
Tomaz Silva/Agência Brasil
Em meio a tensões comerciais, a China expressou sua disposição para negociar com os Estados Unidos em um momento em que tarifas sobre exportações chinesas podem ser elevadas.
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que considera aumentar as tarifas sobre produtos chineses em dez por cento a partir de primeiro de fevereiro. Além disso, a Casa Branca divulgou planos para investigar ações da China que prejudicam o comércio americano.
A comunicação entre o Ministério do Comércio da China e as autoridades americanas continua, afirmou o porta-voz do ministério, He Yadong.
“A parte chinesa espera que, sob a orientação estratégica dos dois chefes de estado, ambos os lados fortaleçam o diálogo e a comunicação, administrem adequadamente as diferenças, ampliem a cooperação mutuamente benéfica e promovam o desenvolvimento estável e saudável das relações econômicas e comerciais China-EUA”, disse ele durante uma coletiva de imprensa semanal.
Trump mencionou recentemente que conversou por telefone com o presidente chinês Xi Jinping sobre o TikTok e comércio. Xi destacou a importância da cooperação e descreveu as relações econômicas entre os países como mutuamente vantajosas. “As tarifas não são benéficas para a China, os EUA ou o mundo inteiro”, afirmou o porta-voz do comércio He.
“A China está disposta a trabalhar com os EUA para direcionar as relações econômicas e comerciais bilaterais em uma direção estável, saudável e sustentável”, acrescentou He, destacando a base de “respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação ganha-ganha”. Essas declarações ecoam as do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning.
“Estamos prontos para manter a comunicação com os EUA, lidar adequadamente com as diferenças, expandir a cooperação mutuamente benéfica e buscar um desenvolvimento estável, sólido e sustentável da relação China-EUA”, disse Mao ao ser questionada sobre as negociações tarifárias. “A China também defenderá firmemente seus próprios interesses”, afirmou, conforme uma transcrição oficial em inglês.
Mesmo que as tarifas de dez por cento sejam impostas à China, elas são significativamente menores que os sessenta por cento inicialmente sugeridos por Trump durante sua campanha. Após sua posse, Trump reiterou planos para tarifas de vinte e cinco por cento sobre México e Canadá, sem especificar cifras para a China, mencionando apenas o uso de tarifas para pressionar a venda do TikTok pela ByteDance.
Quando questionado sobre o TikTok, o porta-voz He expressou esperança de que os EUA ouçam mais as empresas e o público e façam mais “coisas que sejam benéficas para a cooperação econômica e comercial entre a China e os Estados Unidos e para o bem-estar das pessoas”.
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