Davos: gado do Pará será 100% rastreado até 2026, diz CEO da JBS
Publicado 23/01/2025 • 14:35 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 23/01/2025 • 14:35 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
A JBS, em conjunto com o governo do Pará e a ‘The Nature Conservancy’, prometem um gado 100% rastreado no estado até 2026, afirmou o CEO global da companhia, Gilberto Tomazoni.
“Com isso, nós vamos dar transparência e visibilidade de toda a cadeia produtiva e permitir que os pequenos produtores do Pará possam acessar mercados muito sofisticados. Nós estamos apoiando eles para aumentar a produtividade, e com isso, aumentar o ganho individual dos produtores”, disse Tomazoni em entrevista exclusiva ao jornalista Marcelo Favalli, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, em Davos.
Tomazoni explicou que, atualmente, a companhia possui ’20 escritórios verdes’, que apoiam os produtores para ter as melhores práticas de manejo e gestão da produção – como é o caso do Pará. “Tudo isso faz parte do projeto. Já começamos há dois anos e acho que isso vai elevar o status do Pará para um outro nível”, completou.
Considerada a maior produtora de proteína animal do mundo e presente mais de cinco continentes, a maior operação da companhia está nos Estados Unidos. Por lá, inclusive, a JBS tem trabalhado em um grande projeto para a redução de metano.
“Nos EUA, nós fizemos um acordo com uma empresa de gás onde estamos vendendo o metano para ela, para utilizar esse gás de uma maneira mais sustentável. Nós estamos incorporando toda essa produção do metano que vem das nossas lagoas para produção de um ‘metano verde'”, explicou o CEO em Davos.
No Brasil, Tomazoni enxerga o gás como uma energia muito rentável. “Temos um projeto com os pequenos produtores, para que eles possam fornecer os dejetos dos animais, eles viram gás e esse gás virar uma fonte de renda para os produtores. E aí pode alimentar várias coisas, seja energia elétrica, ou aquecimento. Metano é um trabalho grande”, afirmou.
“A JBS é pioneira em fazer testes com suplementos alimentares que reduzem a fermentação do processo digestivo. E de todos os testes que fizemos, tem um suprimento que reduz em 75% as emissões. Então é muito esperançoso o que a tecnologia tem apoiado”, finalizou o CEO da JBS.
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Juliana Colombo é jornalista especializada em economia e negócios. Já trabalhou nas principais redações do país, como Valor Econômico, Forbes, Folha de S. Paulo e Rede Globo.
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