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Publicado 23/01/2025 • 16:49
As entidades que representam as farmácias e os supermercados entraram em um conflito a respeito de quem deveria ter autorização para vender medicamentos.
A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) se reuniu com representantes do governo no ano passado para apresentar propostas que, na teoria, ajudariam a combater a inflação.
Entre as medidas apresentadas, está a ideia de liberar a venda de remédios sem receita nos supermercados. Segundo o texto da entidade, isso poderia reduzir os preços em 35%.
Recentemente, essas ideias da Abras voltaram à discussão econômica depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu para seus ministros ideias para baixar os preços dos alimentos.
A entidade que representa as drogarias não gostou da proposta.
A Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) reagiu em uma nota.
O CEO da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, criticou a iniciativa, afirmando que ela pode provocar um desequilíbrio econômico no setor, afetando a saúde dos consumidores.
Segundo ele, a proposta colocaria em risco o modelo de negócios das farmácias, que representam 30% das vendas do setor e geram cerca de 2 milhões de empregos diretos.
A nota ressalta que, devido aos altos custos operacionais, a medida poderia resultar no aumento do preço dos medicamentos de prescrição, impactando ainda mais a população vulnerável.
Além disso, a entidade questiona a falta de orientação qualificada para o uso desses medicamentos, ressaltando que muitos MIPs (medicamentos isentos de prescrição) exigem indicações específicas que só um farmacêutico pode fornecer.
A Abrafarma também refutou o argumento de que os supermercados poderiam vender medicamentos com preços até 35% mais baixos, afirmando que, em monitoramentos realizados, os supermercados frequentemente oferecem preços mais altos para produtos comuns.
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