Com alta de importações, Brasil tem maior déficit em contas externas desde 2019 em valor nominal
Publicado 24/01/2025 • 21:24 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 24/01/2025 • 21:24 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Fachada do Banco Central do Brasil
Marcello Casal Jr/Agência Brasi
O Brasil teve déficit de US$ 55,966 bilhões na conta corrente em 2024, o equivalente a 2,55% do Produto Interno Bruto (PIB), informou o Banco Central (BC) nesta sexta-feira, 24.
“De modo geral, o que motivou foi o aumento da demanda por bens e serviços do exterior, o que pode ser visto nos dados da balança comercial e na conta de serviços”, explicou o chefe adjunto do Departamento de Estatísticas do BC, Renato Baldini.
A piora na comparação interanual é resultado da queda de US$ 26,1 bilhões no superávit comercial, em razão, principalmente, do aumento das importações. Também contribuiu para o saldo negativo nas transações correntes o aumento no déficit em serviços, em US$ 9,8 bilhões. Os resultados foram compensados parcialmente pela redução de US$ 4,1 bilhões no déficit de renda primária (pagamento de juros e lucros e dividendos de empresas) e pelo aumento no superávit de renda secundária, US$ 367 milhões.
Segundo o Banco Central, as transações correntes têm cenário bastante robusto e vinham com tendência de redução no déficit, que se inverteu a partir de março de 2024 com a expansão da demanda interna. Ainda assim, o déficit externo está financiado por capitais de longo prazo, principalmente pelos investimentos diretos no país, que têm fluxos de boa qualidade e estoque recorde de US$ 1,5 trilhão.
Segundo o BC, há crescimento na corrente de comércio de serviços, com diversificação na conta. Na comparação interanual, uma das maiores altas foi no déficit em serviços de propriedade intelectual, ligados a serviços de streaming e venda de softwares.
Serviços de telecomunicação, computação e informações, também puxados por operações por plataformas digitais, também estão nessa conta.
Outro destaque são as despesas líquidas com transportes, resultado dos aumentos na corrente de comércio e no preço dos fretes.
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