Ações da Novo Nordisk sobem após lucro acima do esperado e aumento nas vendas do Wegovy
Ações da Apple caem 3% no pré-mercado após China considerar investigação sobre práticas da App Store
Demanda global por ouro atinge novo recorde em 2024; apetite pelo metal em 2025 segue forte
Disney supera previsões de lucro, mas perde assinantes do Disney+
Mattel diz que Barbies e Hot Wheels podem ficar mais caros com as tarifas de Trump
Publicado 26/01/2025 • 12:31
KEY POINTS
Pexels
Empresas que não abordam a saúde mental de seus funcionários podem estar se sabotando, aponta um novo estudo. Adultos com ansiedade social e depressão tendem a trabalhar menos horas, de acordo com um estudo recente publicado no Psychiatric Research & Clinical Practice.
Pesquisadores analisaram dados de 250 adultos com idades entre 18 e 60 anos diagnosticados com transtorno de ansiedade social.
Durante um período de 52 semanas, eles monitoraram quantas horas cada participante trabalhava e registraram seus sintomas de ansiedade e depressão para ver se o estado mental poderia prever as horas trabalhadas.
Tanto CEOs quanto funcionários são negativamente impactados quando a saúde mental ruim persiste, afirma Natalie Datillo, psicóloga clínica e instrutora da Harvard Medical School.
A depressão e a ansiedade são tratadas de maneiras diferentes, mas ambas causam o isolamento das pessoas, diz ela. “Isso limita a nossa oportunidade de ter experiências que reforçam positivamente nosso bem-estar”, explica.
O trabalho pode fornecer algumas proteções que muitas vezes são negligenciadas. “O trabalho tem um efeito protetor sobre a nossa saúde mental”, afirma a especialista.
“No geral, trabalhar é bom do ponto de vista da saúde mental. Ele fornece estrutura para a nossa vida, nos dá algo para fazer, nos permite a oportunidade de interagir com outras pessoas, sem mencionar que nos dá uma fonte de renda.”
Uma pessoa que tem dificuldades com tendências ansiosas pode achar desafiador ir ao trabalho, fazer apresentações e interagir com colegas, mas, no final, não é atormentada pela decisão de fazê-lo.
“Na maioria das vezes, conseguimos nos recuperar, realizar nossas tarefas e nos sentir melhor depois”, afirma Datillo. “Para quem sofre de transtorno de ansiedade, isso não acontece. Essas pessoas ficam o resto do dia remoendo, excessivamente preocupadas com o que fizeram ou com o que os outros estão pensando.”
Se estiverem deprimidos, a autocrítica severa também pode surgir, o que pode levá-los a sair mais cedo, ligar para o trabalho se dizendo doentes e se isolar ainda mais. “Ironia das ironias, quanto mais evitam o trabalho, mais graves se tornam seus sintomas de ansiedade e depressão”, afirma Datillo.
Ao se preocupar com a saúde mental de seus funcionários, as empresas podem, na verdade, estar ajudando seus resultados financeiros.
Mais lidas
Após prejuízo de R$ 14 bi, TCU abre auditoria sobre a gestão da Previ, fundo de pensão do BB
Lucro do Itaú atinge R$ 10,9 bilhões no quarto trimestre de 2024
CEO da Ford nos EUA pede análise 'abrangente' de tarifas para todos os países
Prazo máximo de pagamento do empréstimo consignado aumenta para 96 meses
Google abandona metas de diversidade de equipe