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Tragédia nos EUA: investigadores analisam altitude, comunicação e equipe envolvida
Publicado 31/01/2025 • 15:33 | Atualizado há 11 meses
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Publicado 31/01/2025 • 15:33 | Atualizado há 11 meses
KEY POINTS
Foto do acidente envolvendo um jato regional da American Airlines, com 64 pessoas a bordo com um helicóptero militar Black Hawk.
Foto: ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP.
Ainda não se sabe exatamente como um helicóptero militar Black Hawk colidiu com um avião comercial da American Airlines sobre o rio Potomac, na noite de quarta-feira (29), mas questões começam a surgir, incluindo a altitude da aeronave militar.
Investigadores continuam coletando evidências no local do acidente e analisam dados recém-obtidos, como informações da caixa-preta e gravações de voz da cabine. Todas as 64 pessoas a bordo do voo 5342 da American Airlines, além dos três tripulantes do helicóptero, morreram na colisão, que gerou uma bola de fogo nos céus próximos ao Aeroporto Nacional Reagan, em Washington, D.C.
O acidente é o mais grave da aviação norte-americana desde 2001.
O avião, um Bombardier CRJ-700 da PSA Airlines, estava a aproximadamente 300 pés de altitude durante a aproximação final à pista 33 do aeroporto, pouco antes das 21h (horário local), quando colidiu com o helicóptero Black Hawk.
O secretário de Defesa, Pete Hegseth, informou que o helicóptero realizava um voo anual de treinamento de proficiência.
De acordo com as normas da Administração Federal de Aviação (FAA), helicópteros que trafegam regularmente por Washington, entre bases militares, o Pentágono e outros locais, devem voar a uma altitude máxima de 200 pés ao se aproximarem da área do aeroporto.
“O espaço aéreo de Washington é um ambiente bastante singular”, disse Todd Inman, membro do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB), em entrevista coletiva na quinta-feira (30).
Segundo ele, a cidade possui corredores aéreos específicos para helicópteros. “Esse helicóptero estava transitando do corredor um para o quatro, como parte de um procedimento normal. Quem mora em Washington vê helicópteros nessa área com frequência. Há um sistema muito bem definido.”
Na sexta-feira, a FAA anunciou novas restrições para voos de helicópteros na região de Washington e no Aeroporto Nacional Reagan, com algumas exceções para operações médicas e de segurança pública, informou a agência à NBC News.
Atualmente, o espaço aéreo da Zona 1, entre determinadas pontes da cidade, está desativado. Já na Zona 4, helicópteros só podem voar ao sul da ponte Woodrow Wilson.
O NTSB lidera a investigação sobre o acidente e afirma que ainda é cedo para tirar conclusões.
“Não é que não tenhamos informações. Temos uma quantidade substancial de dados, mas precisamos verificá-los e tomar o tempo necessário para garantir a precisão das análises”, afirmou Jennifer Homendy, presidente do NTSB.
Os investigadores já recuperaram os dados de voo e as gravações da cabine do avião comercial. As caixas-pretas foram enviadas para análise nos laboratórios do NTSB.
Na sexta-feira, o ex-presidente Donald Trump comentou o acidente na rede Truth Social, afirmando que o helicóptero “estava voando muito acima do limite de 200 pés” e acrescentou: “Não é tão difícil de entender, certo???”
Hegseth fez uma declaração semelhante em uma coletiva na Casa Branca na quinta-feira.
“Tragicamente, na noite passada, um erro foi cometido”, disse o secretário de Defesa. “Houve um problema de altitude que já começamos a investigar imediatamente no Departamento de Defesa e no Exército.”
As declarações de Trump e Hegseth chamaram a atenção, já que, tradicionalmente, investigações de acidentes aéreos são conduzidas pelo NTSB antes que qualquer conclusão oficial seja divulgada.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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