ArcelorMittal anuncia plano de investimento de até R$ 4 bilhões no Espírito Santo
Publicado 06/02/2025 • 18:44 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 06/02/2025 • 18:44 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Usina de aço ArcelorMittal
Divulgação/ArcelorMittal
A ArcelorMittal anunciou nesta quinta-feira (6) que vai investir um valor de R$ 3,8 a R$ 4 bilhões na construção de uma nova linha de laminação e outra de revestimento na Unidade de Tubarão, no Espírito Santo.
O projeto faz parte de um plano estratégico da empresa, que pretende investir até R$ 25 bilhões entre 2022 e 2028 no Brasil.
A expectativa é que os novos equipamentos entrem em operação no primeiro semestre de 2029.
A decisão da companhia ocorre pouco tempo após suspender projeto do mesmo valor previsto para Minas Gerais, em João Monlevade, que se tornou inviável diante de desafios tecnológicos, de perspectivas de demanda e de alta do dólar, que chegou a R$ 6,26 (na tarde desta quinta-feira, a moeda norte-americana estava cotada a R$ 5,75).
Na siderurgia, trata-se de produtos para diferentes mercados:
O projeto na usina capixaba, há muito tempo estudado pela empresa e esperado com ansiedade pelo governo do Espírito Santo, será composto de duas novas linhas de laminação de aço. Ficará dentro da usina de aços planos operada pela unidade Arcelor Mittal Tubarão, que até o início dos anos 2000 era conhecida como Cia. Siderúrgica de Tubarão (CST).
A ArcelorMittal não deu entrevistas para comentar o projeto, mas trouxe detalhes em comunicado. Conforme a empresa, serão montados uma laminador de tiras de aço a frio (LTF) e uma linha de revestimento contínuo (vai aplicar um revestimento metálico, garantindo uma maior resistência a corrosão e um acabamento diferenciado ao produto).
A grande vantagem será agregação de mais valor a parte do aço produzido atualmente na forma de laminado a quente, que é vendido no País ou exportado.
A linha de laminação a quente na usina Tubarão, que iniciou operação em agosto de 2002, tem capacidade de fazer 4 milhões de toneladas, processando material bruto (placas).
Parte dessa produção vai para São Francisco do Sul (SC), na unidade Vega, onde se transforma em aços galvanizados, de alto valor.
A parte que é vendida irá abastecer a laminadora a frio, que, segundo pessoa a par do projeto, terá capacidade de 1,5 milhão a 2 milhões de toneladas ao ano.
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