TIM registra crescimento de 17% no lucro em 2024

A TIM Brasil registrou em 2024 um lucro líquido de R$ 3,2 bilhões, representando um crescimento de 17% em relação ao ano anterior. O resultado superou as projeções do mercado e foi impulsionado pelo crescimento no segmento pós-pago e pela ampliação de novas receitas dentro das plataformas digitais da empresa.

Vicente Ferreira, Diretor de Relações com Investidores da TIM Brasil, concedeu entrevista ao canal Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC e destacou os principais fatores que contribuíram para esse desempenho. Segundo Ferreira, a empresa teve “uma performance excelente no pós-pago, liderando o crescimento de base ao excluir linhas não humanas”. Ele também mencionou que a estratégia de fidelização reduziu a taxa de desconexão de clientes, o que contribuiu para a estabilidade da receita.

A digitalização foi apontada como um dos principais vetores para a redução de custos operacionais. Ferreira explicou que a TIM tem investido em inteligência artificial para otimizar processos internos, como emissão e pagamento de faturas. “Esses elementos ajudam a reduzir custos e, consequentemente, melhoram nossa performance de EBITDA, que cresceu dentro das expectativas do mercado”, afirmou.

Sobre a expansão de rede, Ferreira indicou que a TIM pretende manter e ampliar sua liderança no 5G. Atualmente, a empresa cobre mais de 600 cidades e pretende expandir a infraestrutura para melhorar a qualidade do serviço. “Há estudos externos que comprovam que estamos bem à frente dos concorrentes no quesito consistência e disponibilidade”, destacou.

A migração de clientes do segmento pré-pago para o pós-pago foi identificada como uma tendência que deve continuar. Ferreira explicou que esse movimento é impulsionado pelos benefícios adicionais oferecidos nos planos pós-pagos, apesar do compromisso financeiro maior. “O processo de migração deve continuar, pois os clientes percebem valor nessa transição”, afirmou.

Em relação à dissolução da parceria com o C6 Bank, Ferreira afirmou que a TIM recebeu R$ 520 milhões em troca da participação e direitos que detinha no banco. “A parceria gerou resultados positivos tanto para a TIM quanto para os clientes. Seguiremos buscando novos parceiros, não apenas no setor financeiro, mas em outras áreas que agreguem ao nosso ecossistema digital”, explicou.

Ferreira finalizou afirmando que a TIM manterá seu foco em eficiência operacional e expansão da infraestrutura de rede para sustentar o crescimento nos próximos anos.

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