Brasil lidera fusões e aquisições na América Latina em 2024, apesar de queda no número de transações
Publicado qui, 13 fev 2025 • 12:24 PM GMT-0300 | Atualizado há 7 horas
Musk vai retirar oferta se OpenAI continuar sem fins lucrativos, dizem advogados
Com Trump apostando na criptografia, touros do bitcoin acreditam que trilhões nos balanços corporativos serão os próximos
67% dos americanos endividados com cartão cometem esse ‘grande erro’, diz especialista
AppLovin dispara 33% após queda dos lucros; veja detalhes
Apesar de tarifas de Trump, Coreia do Sul ainda é porto seguro para GM e Hyundai
Publicado qui, 13 fev 2025 • 12:24 PM GMT-0300 | Atualizado há 7 horas
KEY POINTS
Pixabay
O Brasil manteve a liderança no mercado de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) da América Latina em 2024, mesmo com a queda de 21% no número de transações em relação ao ano anterior.
Segundo um estudo da TTR Data e da Datasite, divulgado nesta quinta-feira (13), o país registrou 1.674 operações anunciadas e concluídas, com um capital mobilizado de US$ 47,9 bilhões — o que representa um crescimento de 10% na comparação anual.
A América Latina seguiu a mesma tendência, com uma redução de 16% no número de transações, totalizando 2.904 negócios. No entanto, o valor movimentado aumentou 16%, alcançando US$ 87,7 bilhões.
O levantamento ainda aponta que operações de grande porte nos setores de energia e tecnologia impulsionaram os investimentos na região.
Leia também:
“Apesar da redução no volume de transações, o crescimento no capital mobilizado evidencia a relevância de operações de grande porte na região, especialmente nos setores de energia e tecnologia. Essa tendência reforça a maturidade do mercado e o apetite dos investidores por oportunidades estratégicas”, disse Pedro da Costa, líder de M&A and Transaction Solutions para América Latina na Aon.
O estudo também indica que o Brasil deve continuar como um dos principais destinos de investimentos na América Latina em 2025, impulsionado pela transição energética e pelo avanço de setores como infraestrutura e tecnologia.
Além da liderança do Brasil no número de transações, o Chile se destacou em segundo lugar, desbancando o México, com 367 transações, uma queda de 10% em relação a 2023, e um montante de US$ 13,272 bilhões, redução de 9%.
Em terceiro lugar no ranking ficou o México, com 359 transações, uma queda de 7% em relação ao ano anterior, mas com um aumento de 22% no valor total mobilizado, que foi de US$ 17,060 bilhões.
O estudo destaca em 2024 a aquisição pela Mexico Infrastructure Partners de 8,5 GW de plantas de ciclo combinado da Iberdrola, avaliada em US$ 6,2 bilhões.
O estudo ainda mostra que em 2024 foram registradas 204 transações de Private Equity, das quais 67 têm um montante agregado não confidencial que soma US$ 7,056 bilhões, representando um aumento de 2% no número de operações e uma queda de 24% no valor em relação a 2023.
Mais lidas
Honda e Nissan encerram negociações de fusão
Shein quer que 85% de suas vendas no Brasil sejam de produtos ou de fornecedores locais
Musk vai retirar oferta se OpenAI continuar sem fins lucrativos, dizem advogados
PIX: usuários relatam instabilidade em aplicativos de diversos bancos
Após derrota para o Corinthians, Neymar critica bola oficial do paulistão: 'muito ruim'