Bill Gates demorou o máximo que pôde para escolher entre Microsoft e Harvard. Aos 20 anos, ele estava tão envolvido com a vida universitária que relutou em deixar a faculdade para fundar sua empresa de software. Mesmo após criar a Microsoft em 1975 com Paul Allen, Gates ainda sonhava em concluir seus estudos.
A decisão de abandonar Harvard foi motivada por uma oportunidade única. Durante o ensino médio, ele e Allen previram que os microprocessadores tornariam os computadores menores, acessíveis e populares. Mas foi apenas em 1974, quando Allen mostrou a capa da revista Popular Electronics com o Altair 8800, que Gates percebeu que esse futuro estava começando — e que precisavam agir rápido.
Tentativas de conciliar Microsoft e Harvard
Apesar do entusiasmo pela nova indústria, Gates amava o ambiente intelectual de Harvard. Ele tentou tocar a Microsoft à distância e ainda voltou à universidade por dois semestres em 1976. Chegou até a pedir para seu amigo Ric Weiland assumir o comando da empresa para que ele pudesse concluir a graduação. Mas Weiland optou por seguir carreira acadêmica e, mais tarde, deixou a Microsoft.
Sem alternativa, Gates decidiu se dedicar completamente à empresa. Ele nunca se formou, mas permaneceu como CEO da Microsoft até 2000, período em que a companhia revolucionou a indústria da computação e transformou seus fundadores em bilionários.
Vale a pena largar a faculdade?
Apesar de seu próprio sucesso, Bill Gates não recomenda que outros sigam o mesmo caminho. Ele acredita que a educação universitária é valiosa e que só casos muito excepcionais justificam a desistência dos estudos para iniciar um negócio.
“Usei quase todo o conhecimento que adquiri em Harvard”, afirma. “Sempre encorajo as pessoas a aprenderem um conjunto amplo de coisas”.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
