União Europeia adia retaliação comercial contra os EUA para abril
Publicado 20/03/2025 • 11:44 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 20/03/2025 • 11:44 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Bandeiras da União Europeia e da Ucrânia tremulando do lado de fora do Parlamento Europeu.
FREDERICK FLORIN/AFP
A União Europeia (UE) anunciou que vai adiar a implementação das primeiras tarifas retaliatórias contra produtos dos Estados Unidos para meados de abril. Segundo um porta-voz do bloco, a decisão pretende permitir mais tempo para negociações com Washington.
“A Comissão decidiu alinhar o cronograma das duas rodadas de contramedidas da UE contra as tarifas americanas sobre aço e alumínio europeus”, afirmou o porta-voz à CNBC nesta quinta-feira (20).
O adiamento representa somente um ajuste no cronograma e não reduz o impacto da resposta europeia, segundo a UE. O bloco segue preparado para retaliar tarifas impostas pelos EUA com medidas que podem atingir até 26 bilhões de euros.
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O plano inicial da União Europeia previa um modelo em duas fases: reativar tarifas suspensas anteriormente e impor novas taxas sobre produtos adicionais exportados para os EUA.
Entre os itens que podem ser atingidos pelas tarifas estão aço e alumínio industrial, além de produtos derivados desses materiais, como peças de maquinário e agulhas de tricô. Outros produtos também podem ser taxados, incluindo bourbon, itens agrícolas, têxteis, artigos de couro e eletrodomésticos.
“Nossa meta é encontrar o equilíbrio certo entre os produtos afetados, considerando os interesses dos produtores, exportadores e consumidores da UE”, explicou o porta-voz.
As tarifas retaliatórias da UE foram anunciadas inicialmente em resposta à decisão do então presidente Donald Trump, que impôs tarifas de 25% sobre importações de aço e alumínio da Europa. Na época, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que o bloco precisava “agir para proteger empresas e consumidores europeus”.
Com a ampliação das medidas americanas para um número maior de produtos e valores comerciais mais elevados, a UE justificou a necessidade de expandir sua resposta para que o impacto financeiro das tarifas aplicadas fosse proporcional ao prejuízo causado pelos novos impostos dos EUA.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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