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‘Produtores precisam vender mais para comprar milho’, diz executivo da BrasilAgro
Publicado 25/03/2025 • 09:23 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 25/03/2025 • 09:23 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
duardo Marrey, gerente-executivo comercial da BrasilAgro
Times Brasil
O preço do milho no Brasil atingiu o maior valor por saca desde abril de 2022. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o valor já supera R$ 90,00.
Em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC — nesta terça-feira (24), Eduardo Marrey, gerente-executivo comercial da BrasilAgro, comentou sobre a alta do produto.
“O milho é um insumo essencial para a produção de muitos alimentos. O que estamos vendo é que os produtores precisam vender mais quilos de seus animais para conseguir comprar uma saca de milho, e isso reflete diretamente no aumento expressivo dos preços”, afirmou Marrey.
Sobre a oferta do cereal, ele explicou que a alta vem sendo construída desde o final do ano passado, influenciada pelos baixos estoques de passagem, aumento das exportações e maior demanda interna.
“O Brasil tem uma demanda crescente, não apenas pela produção de frangos, ovos e suínos, mas também pelo setor de etanol, de milho, que saltou de um consumo de um milhão para 22 milhões de toneladas nos últimos anos”, explicou.
O Brasil finalizou recentemente o plantio da segunda safra, a chamada “safrinha”, principalmente no Mato Grosso. O executivo destacou que, apesar de atrasos na colheita da soja terem impactado a janela de plantio, o uso de tecnologia permitiu a recuperação de 90% da produção dentro da época ideal.
“Com base nas projeções, acreditamos que a safra será grande. Isso pode limitar novas altas, pois historicamente, entre maio e julho, quando ocorre a colheita da safrinha, há um aumento significativo na oferta de grãos”, analisou.
Questionado sobre o impacto das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, Marrey destacou que o Brasil pode ser beneficiado.
“O Brasil já é o principal fornecedor de commodities para a China. Agora, com as restrições impostas aos EUA, podemos ampliar ainda mais nossas exportações, assim como ocorreu com a soja”, concluiu.
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