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BTG teria tentado comprar o Banco Master antes da aquisição do BRB
Publicado 28/03/2025 • 17:54 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 28/03/2025 • 17:54 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
BTG Pactual
Divulgação
O BTG Pactual, um dos maiores bancos de investimento da América Latina, teria perdido uma disputa estratégica pela aquisição do Banco Master, comprado pelo Banco de Brasília (BRB) por cerca de R$ 2 bilhões. De acordo com informações do BP Money, a negociação exclusiva marcou o desfecho de uma acirrada disputa que se arrastava há meses nos bastidores do setor financeiro.
Mas fontes ligadas à alta cúpula do BTG disseram ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC que nunca houve qualquer intenção de compra do Banco Master. Ainda conforme informações do BP Money, a intenção do BTG era clara: incorporar o Master para expandir ainda mais sua atuação no crédito consignado e aumentar a base de clientes no varejo. O banco vinha conduzindo conversas com os controladores do Master e estava disposto a avançar com uma proposta robusta. No entanto, a negociação esbarrou em exigências que não agradaram ao BTG, como a permanência do atual presidente do Master, Daniel Vorcaro, em posição de destaque na nova estrutura.
Fontes próximas ao processo relataram que o BTG chegou a apresentar uma proposta considerada mais agressiva financeiramente, mas, nos bastidores, a questão de governança foi determinante. Vorcaro fez questão de manter influência sobre o negócio, algo que o BRB aceitou e o BTG não. Isso acabou sendo o fator decisivo na “quebra de braço”.
A derrota do BTG chama atenção porque a instituição é conhecida justamente por sua agressividade e eficiência em aquisições estratégicas. A perda dessa oportunidade levanta especulações sobre os próximos movimentos do banco no mercado de consolidação, especialmente em um cenário de juros ainda elevados, onde bancos médios passam por desafios de liquidez e se tornam alvos de fusões e aquisições.
Enquanto isso, o BRB comemora não apenas a ampliação de sua atuação nacional, mas também uma vitória simbólica sobre um dos maiores nomes do mercado financeiro brasileiro.
O desfecho ainda depende da aprovação de órgãos reguladores, como o Banco Central e o Cade, mas a mensagem foi clara: nesta disputa, o BTG ficou para trás.
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