Seis coisas para dizer quando alguém pergunta ‘Tudo bem?’ e você não está bem
Publicado 11/04/2025 • 11:56 | Atualizado há 1 uma semana
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Publicado 11/04/2025 • 11:56 | Atualizado há 1 uma semana
KEY POINTS
Cada um de nós tem o poder de ajudar o outro
Pixabay
Com a queda das ações e a ameaça de uma recessão no ar, muitos de nós estamos passando por dificuldades. Ninguém sai ileso, seja você um líder tentando conduzir uma equipe em meio à incerteza, alguém angustiado com a possibilidade de perder suas economias para a aposentadoria ou preocupado com a segurança no emprego.
O que precisamos para atravessar esse período é apoio social. Mas, para recebê-lo, precisamos parar de “atuar na superfície”, ou seja, de sentir que é preciso manter as aparências.
É por isso que respondemos “Tudo bem?” com um imediato “Tudo ótimo!”, mesmo quando não estamos nem perto disso.
Essa prática é comum em ambientes de trabalho no mundo todo. Com o tempo, no entanto, também se espalhou para nossas relações pessoais e comunidades.
Décadas de pesquisas demonstram que essa atuação superficial prejudica a saúde mental, o desempenho no trabalho e os relacionamentos. Precisamos parar de fingir que está tudo bem.
Momentos difíceis na história também oferecem oportunidades de mudança. E se usássemos esse momento para mudar normas sociais e criar uma cultura na qual as pessoas se sintam seguras para dizer como estão realmente se sentindo?
Cada um de nós consegue ajudar, uma resposta sincera de cada vez. Aqui vão algumas ideias para começar:
“Ei, obrigado por perguntar. Como estou? Hmm… Agora, estou me sentindo…”
Se fingir que está bem virou um hábito, experimente essa técnica para processar a pergunta e pensar em voz alta na sua resposta. Isso quebra o impulso de responder imediatamente com um “Tudo bem! E você?” e ajuda você a olhar para dentro e identificar o que está sentindo de verdade.
“Na verdade, estou um pouco estressado(a).”
Pense nisso como colocar só um pé na água da vulnerabilidade, sem mergulhar de cabeça. Com uma frase curta e honesta, você compartilha seus sentimentos, sem precisar revelar informações sensíveis.
“No momento, essa é uma pergunta difícil de responder!”
“Por onde eu começo?”
Observe a reação da outra pessoa. Se ela demonstrar curiosidade ou cuidado, pode ser sinal de que você pode se abrir um pouco mais.
“Sinto como se estivesse num filme de terror! Tento desligar, mas não consigo.”
Muita gente tem dificuldade de conversar abertamente sobre emoções. Mas isso não significa que não se importem com você ou que não queiram saber como você está de verdade.
O humor pode ser uma forma eficaz de expressar como você está se sentindo, ao mesmo tempo, em que mantém o outro presente na conversa. Outras opções com metáforas ou frases conhecidas:
“Sinto que preciso ser reiniciado(a).”
“Houston, temos um problema: estou exausto(a).”
“Posso ser honesto(a) com você? Estou passando por um momento difícil.”
Ao começar com essa pergunta, você avisa a outra pessoa que vai fugir do roteiro social esperado. Isso faz com que ela direcione a atenção a você e se prepare para receber suas emoções — aumentando as chances de uma resposta empática.
“Estou me sentindo estressado(a) e grato(a) ao mesmo tempo.”
Estudos mostram que frequentemente sentimos emoções contraditórias, mas raramente reconhecemos isso em conversas. Essa resposta ajuda a normalizar essa complexidade emocional.
Você pode usá-la para celebrar algo bom que está acontecendo, sem ignorar os desafios. Por exemplo:
“Estou muito feliz porque acabei de saber que consegui o emprego que queria, o que me faz sentir culpa, porque sei que muitas pessoas estão enfrentando dificuldades.”
“Para ser sincero(a), tem tanta coisa na minha cabeça. Adoraria ter uma conversa de verdade, em que a gente pudesse falar como estamos realmente. Você toparia?”
Hoje em dia, evitar conversas profundas virou algo comum. Essa frase pode ser usada em relacionamentos próximos para fortalecer a conexão. Ela abre espaço para que os dois se expressem e descubram como podem apoiar um ao outro. Isso é poderoso.
Quanto mais honestos formos com as pessoas ao nosso redor, mais espaço criamos para que elas também sejam honestas. A sinceridade abre portas para recebermos o que realmente precisamos — gentileza, encorajamento, ajuda ou, pelo menos, a sensação de que não estamos enfrentando tudo sozinhos.
E da próxima vez que for perguntar “Tudo bem?” para alguém, tente trocar por algo mais significativo, como “O que tem passado pela sua cabeça ultimamente?” ou até “Como você está, de verdade?”
Stephanie Harrison é fundadora da The New Happy, uma organização que promove uma nova filosofia sobre a felicidade. Ela é especialista no tema, palestrante, designer e autora do livro “New Happy: Getting Happiness Right in a World That’s Got It Wrong.” Siga-a no Instagram, TikTok e LinkedIn.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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