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Ford deixa de enviar carros para a China em meio à guerra comercial, diz jornal
Publicado 18/04/2025 • 18:58 | Atualizado há 5 meses
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Publicado 18/04/2025 • 18:58 | Atualizado há 5 meses
A Ford interrompeu o envio de picapes F-150, SUVs e alguns modelos de carros esportivos para a China para evitar as tarifas que dispararam nas últimas semanas, o mais recente efeito no setor automotivo da guerra comercial iniciada pelo governo Trump. As informações são do Wall Street Journal.
Segundo fontes ouvidas pela reportagem do Wall Street Journal, a montadora norte-americana interrompeu nesta semana remessas de F-150 Raptors, Mustang e SUVs Bronco fabricados em Michigan, onde fica a sede da empresa nos EUA, bem como Lincoln Navigators, produzidos em Kentucky.
A retaliação da China em resposta aos impostos de importação dos EUA elevaram as tarifas sobre esses veículos para até 150%, disseram as fontes do jornal. A F-150 Raptor é vendida por quase US$ 100 mil na China.
“Ajustamos as exportações dos EUA para a China à luz das tarifas atuais”, disse uma porta-voz da Ford à reportagem, sem especificar modelos ou prazos.
O negócio de exportação para a China representa uma operação pequena, mas lucrativa para a Ford. A montadora começou a enviar alguns de seus modelos mais reconhecidos para o país há cerca de uma década, em parte para fortalecer a imagem de sua marca entre os compradores de carros chineses.
Segundo a reportagem, no ano passado, a Ford enviou cerca de 5.500 Broncos, F-150s, Mustangs e Navigators para a China. Isso está abaixo da média anual de mais de 20 mil veículos exportados para a China na última década.
A empresa também exporta motores e transmissões fabricados nos EUA para a China. Essas remessas continuaram, apesar da decisão de interromper as exportações de veículos montados, disseram as fontes.
A Ford importa um modelo da China, o Lincoln Nautilus, que agora está sujeito a uma tarifa elevada. Essas remessas continuaram, disse a porta-voz da empresa.
As vendas da Ford na China encolheram nas últimas semanas, juntamente com as de outras montadoras globais, prejudicadas pela ascensão das marcas de carros chinesas. A montadora americana vendeu cerca de 400 mil veículos no ano passado no país, incluindo carros produzidos em conjunto com empresas parceiras chinesas, abaixo dos cerca de 1,3 milhão em 2016.
Hoje, a Ford tem usado suas fábricas na China como um centro de exportação, enviando carros para o Sudeste Asiático e a América do Sul. O lucro operacional da empresa em suas operações na China foi de cerca de US$ 900 milhões no ano passado, disse o vice-presidente da Ford, John Lawler, em uma conferência de investidores nesta semana.
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