Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Dólar sobe com risco de pacote fiscal ficar para próxima semana
Publicado 21/11/2024 • 11:37 | Atualizado há 9 meses
Palantir ultrapassa US$ 1 bilhão em receita pela primeira vez e eleva projeções
Firefly Aerospace eleva faixa do IPO e pode valer mais de US$ 6 bilhões
ChatGPT deve alcançar 700 milhões de usuários semanais, quatro vezes mais que no ano passado
Mercados asiáticos devem abrir sem direção definida após Trump prometer aumento significativo de tarifas sobre a Índia
UE vai adiar tarifas planejadas para os EUA por seis meses para abrir negociações
Publicado 21/11/2024 • 11:37 | Atualizado há 9 meses
KEY POINTS
Nota de Dólar.
Pexels.
O dólar opera em alta nesta quinta-feira (21) impulsionado por incertezas quanto ao pacote de corte de gastos do governo e a uma série de fatores globais. A moeda chegou a R$ 5,82, mas depois baixou para R$ 5,805.
A possível postergação do anúncio das medidas para a próxima semana amplia a busca por proteção no mercado de câmbio, em meio a um cenário já pressionado pela guerra entre Rússia e Ucrânia e sinais de desaceleração econômica global.
Os mercados também reagiram negativamente ao pacote fiscal anunciado pela China, de US$ 1,4 trilhão, que, embora robusto, frustrou as expectativas de investidores quanto ao estímulo à economia do gigante asiático. A decepção aumentou a pressão sobre moedas e ativos de mercados emergentes, como o real, ao mesmo tempo em que influenciou a queda no preço das ações de grandes exportadoras brasileiras.
Enquanto as bolsas europeias fecharam em baixa, reflexo do pacote chinês e das sinalizações do Federal Reserve sobre juros, Wall Street registrou leve alta, alimentada pela perspectiva de manutenção das taxas de juros nos Estados Unidos em dezembro.
No Brasil, o Ibovespa recuou 2,09%, alcançando 126.973 pontos, impactado por quedas expressivas em papéis como os da Vale, que perderam R$ 15,7 bilhões em valor de mercado (-6%). Em contrapartida, a Embraer apresentou desempenho positivo, com alta de 7,27% em suas ações após divulgar balanço acima das expectativas.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reúne hoje com o presidente Lula para discutir o pacote de medidas fiscais, que inclui cortes na previdência dos militares. Haddad reiterou a necessidade de urgência nas ações para controlar o crescimento da dívida pública, uma preocupação compartilhada pelo presidente do Bradesco, Marcelo Noronha, que destacou o impacto potencial da demora na implementação das medidas sobre a confiança do mercado e o câmbio.
No mercado doméstico, os juros futuros subiram em reação ao IPCA de outubro, que apresentou alta acima do esperado. Este dado reforça as expectativas de pressão inflacionária e aumenta as dificuldades para a política monetária no país.
No exterior, o dólar também ganhou força frente a moedas emergentes, influenciado pela escalada na guerra entre Rússia e Ucrânia. A Força Aérea ucraniana relatou o uso de um míssil balístico intercontinental pela Rússia, intensificando as hostilidades e a busca por ativos considerados seguros, como o dólar e os Treasuries.
Dirigentes do Federal Reserve indicaram cautela em suas declarações recentes, fortalecendo a perspectiva de manutenção dos juros em dezembro. O foco dos investidores também está na formação do gabinete do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que pode sinalizar mudanças na política econômica e comercial americana.
Mais lidas
EUA condenam prisão domiciliar de Bolsonaro e atacam Moraes: “abusador de direitos humanos”
DHL Supply Chain aposta em saúde, tecnologia e crescimento no Brasil
Mercado Livre registra receita de US$ 6,8 bilhões no 2º trimestre e amplia alcance na América Latina
Microsoft revela profissões com maior e menor risco de impacto pela IA; confira
Ações da Petrobras caem 0,31% após descoberta de reserva de petróleo no pré-sal brasileiro pela BP; concorrente sobe 1,5%