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Economia Brasileira

Desemprego no 1º trimestre fica em 7%, o menor da série histórica iniciada em 2012

Publicado 30/04/2025 • 12:04 | Atualizado há 10 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • A taxa de desemprego chegou a 7% no trimestre encerrado em março de 2025, o menor para os primeiros três meses de um ano desde o início da série histórica, em 2012. Até então, o menor valor tinha sido registrado em 2014, com 7,2% entre janeiro e março.
  • O patamar de 2025 é quase um ponto percentual abaixo dos 7,9% registrados nos três primeiros meses de 2024. As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (30), pelo IBGE.
Carteira de trabalho digital.

Carteira de trabalho digital.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A taxa de desemprego chegou a 7% no trimestre encerrado em março de 2025, o menor para os primeiros três meses de um ano desde o início da série histórica, em 2012. Até então, o menor valor tinha sido registrado em 2014, com 7,2% entre janeiro e março.

O patamar de 2025 é quase um ponto percentual abaixo dos 7,9% registrados nos três primeiros meses de 2024. As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (30), pelo IBGE.

O bom desempenho do mercado de trabalho nos últimos trimestres não chega a ser comprometido pelo crescimento sazonal da desocupação no último trimestre de 2024. A taxa de desocupação do 1º trimestre de 2025 é menor que todas as registradas nesse mesmo período de anos anteriores”.

Na comparação com o último trimestre de 2024, há uma variação positiva de 0,8 ponto percentual na desocupação, mas a população desempregada está 10,5% abaixo do contingente registrado no primeiro trimestre de 2024.

“O bom desempenho do mercado de trabalho nos últimos trimestres não chega a ser comprometido pelo crescimento sazonal da desocupação no último trimestre de 2024. A taxa de desocupação do 1º trimestre de 2025 é menor que todas as registradas nesse mesmo período de anos anteriores”, afirma a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy.

O número de trabalhadores com carteira assinada, segundo o IBGE, não teve variação significativa na comparação com o trimestre móvel anterior (encerrado em dezembro), permanecendo em 39,4 milhões.

Já o número de empregados sem carteira no setor privado (13,5 milhões) caiu 5,3% (menos 751 mil pessoas) em relação ao último trimestre de 2024. “A retração no primeiro trimestre ocorreu principalmente no emprego sem carteira relacionado à Construção, Serviços Domésticos e Educação”, explica Beringuy.

O contingente de ocupados, segundo os grupamentos de atividade, frente ao mesmo trimestre do ano passado, registrou aumento na:

  • Indústria Geral (3,3%, ou mais 431 mil pessoas);
  • Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,1%, ou mais 592 mil pessoas);
  • Transporte, armazenagem e correio (4,4%, ou mais 253 mil pessoas);
  • Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (4,1%, ou mais 518 mil pessoas);
  • Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4%, ou mais 713 mil pessoas).

Rendimento médio em alta

O rendimento médio das pessoas ocupadas chegou a R$ 3.410, novo recorde na série iniciada em 2012, com alta de 1,2% no trimestre e de 4% na comparação anual. Entre os grupamentos investigados, a comparação com o trimestre encerrado em dezembro de 2024 mostra aumento no rendimento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (4,1%, ou mais R$ 85) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,2%, ou mais R$ 145), sem variações significativas nos demais grupamentos.

Frente ao primeiro trimestre de 2024, houve altas na Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (5,5%, ou mais R$ 111) Construção (5,7%, ou mais R$ 141) Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (4,1%, ou mais R$ 189) Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,1%, ou mais R$ 189) e Serviços domésticos (3,6%, ou mais R$ 45). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

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