Após 6 anos, Novonor e OEC, Odebrecht retoma o nome original
Publicado
03/05/2025 • 10:46
| Atualizado há 4 meses
Redação Times Brasil
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Antiga marca da Odebrecht usada até 2019, após o escândalo da Lava Jato.
Rovena Rosa/Agência Brasil
Após os escândalos de corrupção relacionados à Operação Lava Jato, a construtora Odebrecht passou a se chamar OEC em 2019, e agora, na sexta-feira (2), voltou ao seu nome original, como parte de uma estratégia de renovação da identidade visual e corporativa.
Segundo o comunicado oficial divulgado no site da holding de investimentos Novonor, que controla a construtora, setor imobiliário, concessões e petroquímica, a mudança faz parte de uma “evolução natural” da Odebrecht Engenharia e Construção, que emprega mais de 18 mil pessoas nas obras, com projetos em quatro países.
Segundo a empresa, o novo logo mostra o retorno do nome Odebrecht “com mais evidência”, com seu símbolo gráfico redesenhado saindo “o quadrado de lados arqueados e sobrepostos e entra a letra ”O” centralizada em três segmentos de linhas curvas, levemente espaçados entre si, mantendo os núcleos azul, verde-claro e verde-escuro”, que representa o movimento contínuo, remetendo o tripe “Sobreviver, Crescer e Perpetuar”.
“A mudança vem para evidenciar um novo momento, após um ciclo definidor de ações estruturantes e entregas de projetos que reposicionaram a empresa no mercado, mantendo-a como líder e referência em seu setor”, avalia o diretor de Comunicação e Marketing da Odebrecht Engenharia e Construção, Rodrigo Vilar.
A nota ainda reforça que, nos últimos cinco anos, entregou “mais de 36 projetos no Brasil, EUA, Peru, Panamá, República Dominicana, Angola e Gana”, somando cerca de US$ 16 bilhões em investimentos de clientes públicos e privados.
Evolução da marca Odebrecht sem o logo que foi associado ao escândalo da Lava Jato
Evolução da marca Odebrecht sem o logo na cor vermelha, que foi associado ao escândalo da Lava Jato | Reprodução/Odebrecht
Lava Jato
A Odebrecht e outras construtoras estiveram envolvidas no caso de corrupção, no qual participou de uma rede que pagava propina a líderes políticos influentes e desviou bilhões de reais em recursos da Petrobras por contratos inflacionados em licitações fraudulentas.
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