Scott Bessent defende reforma no FMI e endurecimento contra investimentos chineses
Publicado 07/05/2025 • 12:04 | Atualizado há 21 horas
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Publicado 07/05/2025 • 12:04 | Atualizado há 21 horas
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O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, participou de uma sabatina no Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Deputados americana, na manhã desta quarta-feira (7). Durante a audiência, o representante do governo Trump abordou temas como cortes no orçamento interno, investimentos em energia nuclear e mudanças nas regras do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Em sua fala inicial, Bessent comunicou a decisão do governo norte-americano de cortar US$ 2 bilhões no orçamento do IRS (Internal Revenue Service), equivalente à Receita Federal dos Estados Unidos. Segundo ele, a medida visa aumentar a eficiência do órgão e ampliar o uso de automação. “Esperamos que os serviços prestados à população americana melhorem”, afirmou.
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Durante a audiência, Bessent também defendeu o fortalecimento da matriz energética nuclear no país e no exterior. O secretário destacou que há apoio de parlamentares democratas e republicanos para aumentar os investimentos no setor. Ele declarou que o governo americano apoia esse esforço bipartidário e sugeriu que o Banco Mundial adote o financiamento de projetos nucleares como pauta prioritária.
No debate sobre a atuação do FMI, Bessent informou que os países-membros aprovaram o aumento de cotas de votação na instituição. Segundo ele, os recursos do fundo devem ser destinados a países com dificuldades financeiras e não a economias de grande porte. “O FMI precisa voltar aos fundamentos, ajudando países em dificuldade em vez de financiar grandes economias”, disse.
O secretário também alertou para o uso de recursos do FMI em estratégias monetárias ocultas. Ele afirmou que há possibilidade de esses valores serem empregados para valorizar a moeda chinesa de forma indireta, o que classificou como inaceitável. De acordo com Bessent, os processos internos da instituição devem estar alinhados aos interesses estratégicos dos Estados Unidos.
Outro tema abordado foi a regulação de investimentos estrangeiros em ativos considerados estratégicos. Bessent citou os esforços do governo Trump para tomar o controle de portos no Canal do Panamá e a preocupação com a operação do TikTok em território americano.
O secretário defendeu a criação de regras claras para investimentos outbound — saída de capital americano para empresas estrangeiras —, visando evitar que o Partido Comunista Chinês se beneficie do sistema financeiro dos Estados Unidos. “Queremos sinal vermelho ou sinal verde sobre esse tipo de investimento”, afirmou. Ele acrescentou que a comunidade de investidores precisa ser informada sobre a operação desse programa, que classificou como uma questão de segurança nacional.
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