Economista-chefe do Banco BV analisa elevação da Selic: ‘Ciclo de alta ainda não está encerrado’
Publicado 07/05/2025 • 20:15 | Atualizado há 15 horas
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Publicado 07/05/2025 • 20:15 | Atualizado há 15 horas
KEY POINTS
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou, nesta quarta-feira (7), a elevação da taxa Selic em 0,5 ponto percentual, passando para 14,75% ao ano, o maior valor desde 2006. A medida tem como objetivo conter a inflação, que permanece acima da meta estabelecida.
Em entrevista, Roberto Padovani, economista-chefe do Banco BV, analisou as possíveis implicações dessa decisão para a economia brasileira. Segundo Padovani, a taxa de juros elevada afeta a atividade econômica, dificultando a recuperação de setores chave. O economista também destacou que a atual situação econômica continua desafiadora, com inflação ainda pressionada e a perspectiva de crescimento econômico moderado para 2025.
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Padovani abordou a relação entre a política monetária do Banco Central e os impactos globais. De acordo com o economista, a política fiscal interna e os fatores externos, como a guerra comercial e as incertezas sobre a economia global, continuam a influenciar a economia brasileira.
“A economia mundial está afetando diretamente os indicadores econômicos no Brasil, e temos que aguardar os efeitos das decisões de política monetária antes de fazer novas projeções”, afirmou Padovani. Ele também apontou que a economia brasileira está mantendo um ritmo de crescimento, mas sem a aceleração observada em anos anteriores.
Em relação à projeção da inflação para 2025 e 2026, Padovani mencionou que as expectativas continuam a mostrar um cenário de incertezas, com a inflação prevista para 2025 em 4,5%. Ele ressaltou que a desaceleração econômica ainda não é clara, e o país precisa observar mais dados antes de tomar decisões mais definitivas.
O economista concluiu que o Copom deve continuar ajustando a taxa de juros com cautela, dependendo da evolução da atividade econômica e da inflação.
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