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Colômbia solicita entrada no banco dos Brics e desafia influência dos EUA na América Latina
Publicado 17/05/2025 • 18:04 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 17/05/2025 • 18:04 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A repórteres na China
Isabela Castilho | BRICS Brasil
O governo da Colômbia solicitou adesão ao Novo Banco de Desenvolvimento (NBD, também conhecido como banco dos Brics), que tem sede na China, em mais um sinal de afastamento da América Latina dos Estados Unidos.
O presidente colombiano, Gustavo Petro, concluiu uma visita ao país asiático nesta semana com uma parada em Xangai, onde se encontrou com a ex-presidente brasileira Dilma Rousseff, chefe do NBD.
Leia mais: Brics criticam tarifas e protecionismo dos EUA e defendem ‘resposta conjunta’ às tensões atuais
A repórteres na China neste sábado (17), Petro disse que a Colômbia está comprometida em comprar US$ 512 milhões em ações do banco. O presidente ainda comentou que está especialmente animado com a possibilidade de garantir o apoio do NBD para um canal ou ferrovia de 120 quilômetros conectando as costas atlântica e pacífica da Colômbia, que, segundo ele, posicionaria o país no “coração” do comércio entre a América do Sul e a Ásia.
A Colômbia é o segundo país latino-americano a tentar se juntar ao banco, depois que o Uruguai buscou adesão em 2021.
Mas o papel tradicional da Colômbia como um aliado fiel dos EUA e guardião na guerra contra as drogas provavelmente não agradará Washington. O Departamento de Estado dos EUA disse nesta semana que “se oporia vigorosamente” ao financiamento de projetos ligados à Iniciativa do Cinturão e Rota da China na América Latina.
Petro disse que não seria dissuadido pela pressão dos EUA e reafirmou que a Colômbia busca permanecer neutra em uma nova era de disputas geopolíticas. “Tomamos essa decisão livremente”, afirmou. “Com os Estados Unidos podemos falar cara a cara, com a China também.”
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