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Cripto Brasil

Adoção de criptomoedas na América Latina reflete busca por estabilidade e inclusão financeira, afirma executivo da MEXC

Publicado 19/05/2025 • 13:52 | Atualizado há 2 dias

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • Segundo ele, a combinação de cenários econômicos instáveis, como a hiperinflação em países como Argentina e Venezuela, com a demanda por formas alternativas de pagamento, tem incentivado o uso de ativos digitais.
  • Ele acrescentou que o ambiente regulatório em evolução tem atraído grandes exchanges e startups do setor para a região.
  • Ao comentar o uso de criptomoedas em transações internacionais, que ainda não contam com regulamentação formal por parte do Banco Central brasileiro, Derick afirmou que o setor tem se adequado por meio de parcerias com instituições autorizadas.

O uso de criptomoedas tem crescido de forma acelerada na América Latina. México, Brasil, Argentina, Colômbia e Chile concentram cerca de 84% da adoção na região.

Em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo da CNBC, nesta segunda-feira (19), Derick Rivas Troia, gerente de contas da MEXC, comentou os fatores que impulsionam esse movimento no continente.

Segundo ele, a combinação de cenários econômicos instáveis, como a hiperinflação em países como Argentina e Venezuela, com a demanda por formas alternativas de pagamento, incentiva o uso de ativos digitais.

“Em contextos de alta inflação, as pessoas procuram proteger seu patrimônio e garantir maior estabilidade, muitas vezes por meio de moedas digitais atreladas ao dólar. Além disso, o uso de criptomoedas para remessas internacionais é cada vez mais comum. No México, por exemplo, cerca de 50% do valor enviado ao país por meio de remessas já passa por criptomoedas”, explicou.

Ele acrescentou que o ambiente regulatório em evolução tem atraído grandes exchanges e startups do setor para a região.

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“A América Latina se tornou um ‘recanto sagrado’ para o setor. Países como Paraguai, Panamá e, especialmente, o Brasil, estão avançando com regulamentações importantes. O Brasil, inclusive, já está testando sua moeda digital própria, o Drex.”

Ao comentar o uso de criptomoedas em transações internacionais, que ainda não contam com regulamentação formal por parte do Banco Central brasileiro, Derick afirmou que o setor tem se adequado por meio de parcerias com instituições autorizadas.

“Estamos evoluindo na regulamentação das stablecoins, que são moedas digitais pareadas a moedas fiduciárias, como o dólar. Enquanto isso, muitas empresas utilizam intermediários regulados, como instituições bancárias, para garantir a legalidade das operações.”

Segundo ele, o avanço regulatório é natural em mercados em expansão.

“À medida que o setor cresce, as normas vão surgindo e se ajustando. Empresas bem preparadas, como os grandes players do mercado cripto, já se antecipam a essas mudanças. Não vejo grandes riscos nesse sentido.”

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