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‘A indústria voltou a se desenvolver com a nova política industrial do país’, diz Ricardo Cappelli, presidente da ABDI
Publicado 21/05/2025 • 12:05 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 21/05/2025 • 12:05 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Durante o evento “Brasil 2030”, que acontece nesta quarta-feira (21), o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, participou do segundo painel com o tema “O papel do Brasil na nova ordem econômica mundial: comércio, sustentabilidade e inovação”. O encontro tem como objetivo discutir estratégias para fortalecer a competitividade e a sustentabilidade da indústria brasileira.
Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, Cappelli destacou que o momento atual é de retomada e crescimento para o setor industrial brasileiro.
Segundo ele, “a indústria brasileira vive um momento especial”. Ele apontou que o PIB do Brasil cresceu 3,4% em 2024, sendo esse avanço impulsionado principalmente pela indústria de transformação, que registrou crescimento de 3,8%.
Ainda de acordo com o presidente da ABDI, os dados mais recentes de março de 2025 confirmam a tendência de alta: a indústria geral cresceu 3,1%, e a de transformação, 2,7%. “É um crescimento sustentável, que tem impacto direto na geração de emprego e renda, especialmente por serem empregos mais qualificados e com melhores salários”, disse.
Cappelli também mencionou que, apenas nos meses de janeiro e fevereiro, o Brasil gerou 576 mil postos de trabalho formais, sendo que 133 mil vieram da indústria de transformação.
Leia também: “A indústria brasileira está se recuperando”, diz Alckmin sobre crescimento e desafios para 2025
Para ele, esses números refletem os efeitos positivos da nova política industrial do país. “A indústria voltou a se desenvolver com políticas como o Plano Mais Produção, a depreciação acelerada e o programa Mover, lançados pelo governo Lula e Alckmin”, afirmou.
Comentando sobre o contexto geopolítico atual, Cappelli ressaltou que o mundo vive um momento de incertezas, marcado por disputas tarifárias e reconfigurações comerciais.
“É um momento que exige atenção. A ofensiva tarifária iniciada por Trump nos EUA, com foco na reindustrialização americana, gerou movimentos em todo o planeta”, analisou.
Segundo ele, o Brasil tem adotado uma postura de equilíbrio nesse cenário, mantendo relações comerciais relevantes tanto com os Estados Unidos quanto com a China e outros parceiros estratégicos.
“Além desse equilíbrio, o Brasil tem analisado concretamente os impactos das movimentações internacionais na nossa economia, para, a partir daí, e em diálogo com parceiros bilaterais, adotar eventuais medidas de proteção à indústria brasileira”, concluiu.
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