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Governo do Paraná decreta situação de emergência por estiagem
Publicado 23/05/2025 • 14:46 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 23/05/2025 • 14:46 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
Decreto declara situação de emergência em função da estiagem em todo o Paraná.
Gilson Abreu/Arquivo AEN
O Governo do Paraná declarou situação de emergência em todo o território paranaense nesta sexta-feira (23). A medida, de caráter preventivo, pretende ampliar a capacidade de resposta e mitigar os impactos de um período prolongado de estiagem que afeta o estado desde o final do ano passado.
A situação preocupa autoridades e já impacta o abastecimento de água e a produção agrícola, principalmente nas regiões Central, Sudoeste e Oeste. Apesar de algumas chuvas registradas entre quarta e quinta-feira (21 e 22), os níveis dos reservatórios permanecem em queda e as precipitações estão abaixo da média histórica.
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Segundo o governo do estado, a declaração de emergência permite maior agilidade na resposta a desastres, incluindo a dispensa de licitação para contratação de bens, serviços e obras emergenciais, desde que concluídas em até 180 dias.
O cenário de seca vem sendo monitorado desde o final de 2024. Em abril deste ano, o Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas (ANA), em parceria com o Simepar, já indicava o aumento da seca moderada nas regiões Sudoeste e extremo Oeste. A situação se agravou com a persistência de chuvas abaixo da média, especialmente nas áreas de Pato Branco, Foz do Iguaçu e Francisco Beltrão.
O meteorologista do Simepar, Reinaldo Kneib, explicou que o que se observa é uma irregularidade nas chuvas desde o verão. “O comportamento normal da estação seria a atuação de massas de ar quente e úmido, com grande disponibilidade de umidade na atmosfera e calor, fatores que favorecem a formação de nuvens e sistemas meteorológicos de chuva. Mas isso não aconteceu de forma regular”, disse.
Ele ainda destacou que as precipitações dos últimos quatro a cinco meses não foram bem distribuídas pelo estado e que a perspectiva é de manutenção do quadro, com chuvas abaixo da média histórica para os próximos três meses.
Julio Cesar Gonchorosky, diretor de Meio Ambiente e Ação Social da empresa, informou que os níveis dos reservatórios vêm caindo desde fevereiro, quando estavam em sua capacidade máxima.
“Hoje os reservatórios estão com 91%, mas a tendência é de que cheguem a menos de 80% em setembro, por conta do tempo mais seco típico do outono e inverno. Por isso o sinal amarelo”, alertou Gonchorosky. Ele reiterou que o decreto serve para prevenir e alertar a população sobre a necessidade de economizar e usar racionalmente os recursos hídricos.
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