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O Brasil não está barato. Está de graça.
Publicado 23/05/2025 • 15:54 | Atualizado há 2 meses
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KEY POINTS
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Em tempos de incerteza, encontrar valor onde poucos enxergam pode parecer um ato de loucura. A história nos ensina que grandes oportunidades geralmente se escondem sob o manto da crise e do pessimismo. O Brasil, neste exato momento, pode ser essa encruzilhada onde a intuição encontra a razão.
O Morgan Stanley lançou um relatório que soa quase como um manifesto: "Estamos mais construtivos com a América Latina — especialmente com o Brasil". Não é por acaso. O país está prestes a vivenciar uma transformação que pode redesenhar o cenário do capital na região. E, ao observar atentamente, percebe-se: o Brasil está de graça.
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A tese é clara: as eleições de 2026 se aproximam, e a popularidade de Lula é a menor entre seus três mandatos. Isso abre caminho para uma mudança inevitável. A política fiscal expansionista, que atualmente transfere recursos dos mais pobres para os mais ricos via pagamento de juros da dívida — consumindo quase 10% do PIB — está no seu limite. A conta não fecha, e o modelo se exaure. Conforme o relatório sugere, “eventualmente, um pouso virá — suave ou forçado”.
O mercado já começa a antecipar essa mudança. O Morgan Stanley percebe um "shift de risco-retorno" no Brasil. Embora o cenário pessimista ainda exista, ele perdeu força. Já o cenário otimista — com mudança de política, reancoragem fiscal e um novo ciclo de investimentos — ganha força. A consequência? Reprecificação.
O cenário macroeconômico é a cereja do bolo: juros no pico e a curva futura já precificando queda. O dólar, enfraquecido globalmente, permite um alívio na inflação. O Brasil pode finalmente reverter um ciclo de consumo artificialmente induzido por transferências de renda, avançando para algo mais saudável: o investimento.
É importante ressaltar que não se trata de um otimismo cego. O relatório aponta claramente os riscos, especialmente os fiscais. No entanto, o mercado começa a olhar para o futuro, percebendo que, mesmo que a mudança não tenha ocorrido, ela se tornou possível. E quando essa possibilidade é precificada, o valuation muda.
Atualmente, o Brasil negocia a 9x lucros, um dos múltiplos mais baixos do mundo. A alocação em renda variável é mínima — menos de 6% do total dos fundos locais. Enquanto isso, os investidores continuam financiando o governo via renda fixa. É como se o mercado estivesse à espera de um sinal para mudar de lado.
Esse sinal pode estar chegando. Um grande rebalanceamento está no horizonte. Da política para o mercado. Do consumo para o investimento. Da dívida para a produção. Do curto prazo para o longo.
E o investidor que se posicionar agora, certamente irá colher os frutos no futuro.
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