Galípolo: ‘Não devemos usar o IOF para arrecadar, e ciclo de alta de juros ainda está em discussão’
Publicado 02/06/2025 • 21:32 | Atualizado há 4 dias
Publicado 02/06/2025 • 21:32 | Atualizado há 4 dias
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O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reafirmou que o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) não deve ser utilizado de forma a arrecadar. “Eu sempre tive essa visão de que a gente não deveria usar o IOF nem para questões arrecadatórias, nem para você fazer algum tipo de apoio à política monetária”, afirmou. Galípolo alertou que o uso indevido do imposto pode comprometer a credibilidade do Banco Central, principalmente em um momento de grande instabilidade econômica.
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Em relação à política de juros, Galípolo esclareceu que o Brasil ainda não entrou em um ciclo de redução e que o Banco Central está avaliando cuidadosamente a situação. “Estamos ainda discutindo o ciclo de alta. A flexibilidade significa que estamos abertos e vamos chegar na próxima reunião para tomar essa decisão sobre o que fazer”, explicou o presidente do Banco Central. Ele destacou que o Banco Central precisa de espaço para ajustar sua política monetária de acordo com as mudanças no cenário econômico.
Galípolo também defendeu a ideia de que a taxa de juros não deve ser fixada até que ela atinja um nível considerado restritivo. “Não devemos nos amarrar e comprometer com qualquer tipo de guidance. Acho que essa tentativa de criar um atalho para ganhar credibilidade pode ser muito custosa para o Banco Central”, afirmou, enfatizando a necessidade de manter a flexibilidade nas decisões de política monetária.
Por fim, o presidente do Banco Central fez uma comparação sobre a postura da instituição diante das críticas e os desafios de manter o controle sobre as taxas de juros. “O mérito de quem está propondo que a gente descreva um cenário é só a partir do momento que chegarmos à taxa de juros que achamos suficientemente restritiva”, disse.
Galípolo também se referiu à dificuldade de enfrentar críticas, mencionando que o Banco Central precisa de “estômago de crocodilo e queixo de pedra” para suportar as pressões enquanto trabalha para ancorar as expectativas e atingir as metas inflacionárias.
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