Emprego na indústria cai pela primeira vez em 18 meses, aponta CNI
Publicado 06/06/2025 • 10:45 | Atualizado há 1 dia
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Publicado 06/06/2025 • 10:45 | Atualizado há 1 dia
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Reprodução Unsplash.
O número de postos de tabalho na indústria recuou 0,4% entre março e abril, registrando o primeiro resultado negativo desde setembro de 2023. Os dados são da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgados nesta sexta-feira (6).
Apesar da retração pontual, o setor ainda registra alta de 0,7% no número de empregados no acumulado de janeiro a abril de 2025, em relação ao último quadrimestre de 2024. Na comparação anual, o avanço é de 2,6%.
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Para Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI, a redução reflete a desaceleração da atividade industrial. “Por causa do aumento da demanda por bens industriais, a produção cresceu e, com isso, o emprego aumentou durante um longo período. Cresceu por 17 meses, parou de crescer em março e caiu em abril. Isso se deve à queda da demanda e da atividade industrial nos últimos meses”, disse.
Além do emprego, outros indicadores também mostram sinais de perda de fôlego da indústria. A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) recuou 0,6 ponto percentual, para 77,9%. Essa é a primeira queda após quatro meses de estabilidade. No primeiro quadrimestre, a média da UCI foi 0,6 ponto percentual menor do que a registrada entre setembro e dezembro do ano passado.
O faturamento real da indústria caiu 0,8% em abril, a segunda retração seguida. Ainda assim, o setor acumula crescimento de 2,4% no primeiro quadrimestre, na comparação com os quatro meses anteriores. Já as horas trabalhadas na produção variaram negativamente 0,3% em abril, mas acumulam alta de 0,9% no mesmo período.
Apesar do recuo no emprego, os indicadores ligados à remuneração apresentaram melhora. A massa salarial real avançou 4,4% em abril, revertendo as quedas registradas em fevereiro (-0,3%) e março (-2,5%). No entanto, o acumulado do primeiro quadrimestre de 2025 ainda mostra recuo de 1,3% frente ao período anterior.
O rendimento médio dos trabalhadores da indústria, que considera salário, participação nos lucros e indenizações, também subiu: 5% entre março e abril. O resultado compensa parte das perdas registradas no início do ano, mas ainda é 2,5% inferior ao nível do fim de 2024.
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