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Inteligência artificial já é capaz de antecipar respostas humanas em pesquisas, diz estudo da UFRJ
Publicado 10/06/2025 • 14:17 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 10/06/2025 • 14:17 | Atualizado há 3 meses
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Inteligência artificial
Freepik
A inteligência artificial (IA) generativa já começa a redefinir os métodos tradicionais de pesquisa e análise de comportamento humano, apontam estudos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Pesquisar o comportamento de consumidores, eleitores ou especialistas sem realizar entrevistas, por exemplo, já é uma realidade segundo a professora e pesquisadora do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (Coppead), Paula Chimenti. Segundo ela, essa transformação é possível graças aos dados sintéticos, uma inovação baseada em modelos de inteligência artificial generativa.
A professora, que coordena o Centro de Estudos em Estratégia e Inovação do Coppead, lidera pesquisas que demonstram como os Large Language Models (LLMs) podem gerar simulações realistas de diversos públicos, permitindo análises em larga escala com agilidade e baixo custo.
“É como entrevistar milhares de pessoas em tempo real, sem o custo e a complexidade das pesquisas tradicionais. Isso abre novas possibilidades para negócios, políticas públicas e inovação”, afirma Paula em nota. Entre as principais aplicações dos dados sintéticos, destacam-se:
“Com essa tecnologia, empresas podem criar réplicas digitais altamente confiáveis de seus públicos. Isso torna previsível o que antes era incerto: a reação do consumidor”, afirma.
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A professora destaca ainda que a tecnologia permite também avaliar a infraestrutura de inovação de um país ou simular o julgamento moral de uma população diante de dilemas sociais – tudo com algoritmos que replicam comportamentos humanos. Entretanto, a pesquisadora sinaliza que o uso de dados sintéticos não substitui o contato real com o consumidor.
Segundo ela, a tecnologia funciona como um filtro inicial poderoso, capaz de testar hipóteses, economizar recursos e acelerar decisões antes da validação no mundo real.
“No contexto atual, em que os dados gerados são desestruturados, essa inovação também permite transformar entrevistas e conversas em dados estruturados para análise quantitativa – superando limitações históricas entre métodos qualitativos e quantitativos”, esclarece Paula, acrescentando que os dados sintéticos representam uma vantagem competitiva real, permitindo decisões mais rápidas, baratas e assertivas.
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